A Fatshimetrie trouxe esta sexta-feira novas revelações, destacando o alegado envolvimento de três indivíduos em colaboração com a Aliança do Rio Congo (AFC). Os acusados em questão são Françoise Munyarugerero, Rwanagara Emmanuel e Lenga Pacom, apresentados pelo exército congolês.
As investigações preliminares realizadas pelas Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) revelaram elementos perturbadores. Françoise Munyrugerero, comissária sénior do PNC em Goma, Kivu do Norte, é suspeita de ter cometido actos contrários à disciplina. As autoridades militares estabeleceram que ela planeou a sua viagem a partir de Kinshasa, partilhando informações sensíveis via WhatsApp com Emmanuel Nzongize, um operador económico com laços estreitos com a Aliança do Rio Congo.
Emmanuel Nzongize, titular de dois passaportes (congolês e ruandês), é acusado de ter incitado o comissário superior a violar as regras de disciplina. A sua alegada ligação com Lenga Pacom, Diretor Geral interino do Regideso em Haut-Katanga, abre caminho para suspeitas mais profundas sobre um possível conluio com entidades políticas controversas.
Este caso realça mais uma vez a complexidade das questões políticas e de segurança que persistem na região. Com as recentes detenções de civis suspeitos de colaboração com a rebelião do M23, incluindo dois antigos deputados provinciais do Kivu do Norte, a instabilidade persistente em certas áreas continua a ser uma grande preocupação para as autoridades e a população local.
A Fatshimetrie continuará monitorando de perto os desenvolvimentos neste caso e fornecendo atualizações à medida que novas informações surgirem. A luta contra os grupos armados e qualquer forma de conluio com eles continua a ser uma prioridade absoluta para garantir a segurança e a estabilidade na região.