Fatshimetrie: A tragédia das famílias de Bipemba e Lupatapata, Kasaï-Oriental
Chuvas torrenciais caem na comuna de Bipemba, território de Lupatapata, deixando para trás o caos absoluto. Mais de uma centena de famílias encontram-se sem abrigo, passando a noite sob as estrelas, vítimas dos caprichos da Mãe Natureza. Testemunhos locais relatam com emoção os consideráveis danos causados pelo mau tempo. Kankelenge e Tshibombo não foram poupados, sofrendo também os estragos da tempestade.
Irène Mbalayi, presidente da Câmara de Bipemba, expressa amargamente a angústia da sua população. Cinquenta casas ruíram, levando consigo os escassos bens dos seus habitantes. Os telhados arrancados pelos ventos violentos testemunham a brutalidade da tempestade. A flagrante falta de canalizações de água é apontada como uma das causas destes desastres. A água escoada, sem escoamento, inundou casas, causando desordem e desolação.
Perante esta situação dramática, Irène Mbalayi apela ao governo provincial para uma acção de emergência. A construção de canais de drenagem é imprescindível para evitar tais tragédias no futuro. A segurança e o bem-estar dos residentes de Bipemba e Lupatapata devem ser uma prioridade máxima.
Neste período de vulnerabilidade e incerteza, a solidariedade e a ajuda mútua tornam-se valores essenciais. As famílias afectadas precisam de apoio e assistência para superar esta provação. Atos de generosidade e compaixão podem trazer consolo aos corações daqueles que perderam tudo.
Para além dos números e das estatísticas, são sobretudo vidas humanas que são afectadas por esta calamidade. Cada família tem sua história, seus sonhos, seus medos. A chuva não discrimina, atingindo indiscriminadamente os mais fracos. É hora de agir, de nos mobilizarmos para ajudar aqueles que sofrem, aqueles que perderam tudo da noite para o dia.
Na escuridão da noite estrelada, podem ser vistos os rostos dos sem-abrigo, dos indigentes, dos esquecidos. A sua voz, abafada pelo barulho da tempestade, ressoa no silêncio da indiferença. É hora de alcançá-los, de lhes oferecer algum conforto e esperança. Porque além da chuva e dos escombros, há sempre o brilho frágil da solidariedade, pronto para iluminar as trevas.