Fatshimetrie: palmas finais para Mohamed Faty no Daring Club Motema Pembe
Uma página está virando no Daring Club Motema Pembe (DCMP) com a saída oficial de Mohamed Faty. O treinador egípcio, que esteve no centro de uma verdadeira novela nas últimas semanas, encerrou a colaboração com o clube verde e branco durante um encontro com o presidente Paul Kasembele, no dia 14 de novembro de 2024.
Se razões familiares foram citadas por Faty, as tensões internas e os resultados desportivos decepcionantes contribuíram em grande parte para a sua decisão. O treinador egípcio apontou um clima deletério dentro do clube, caracterizado por profundas dissensões com alguns membros da sua comissão técnica.
No entanto, foi a alegação de práticas corruptas de Faty que abalou o clube. Com efeito, denunciou as tentativas de alguns treinadores, que permaneceram anónimos, de subornar jogadores para influenciar o andamento dos jogos. Alegações graves que mancham a integridade do DCMP.
Esta saída surge num momento crítico para o clube que atravessa um período de turbulência. Os resultados desportivos desiguais agravaram a impaciência dos adeptos, enquanto o objectivo traçado por Faty no início da temporada, a conquista da Taça do Congo, continua letra morta.
A partir de agora, a direção do DCMP vê-se confrontada com um grande desafio: encontrar um novo treinador capaz de dar a volta por cima, restaurar a confiança dos adeptos e dar um novo impulso à equipa.
A saída de Mohamed Faty marca o fim de um capítulo turbulento para o clube, abrindo caminho para novos desafios e novas perspectivas. Resta saber qual será o rumo dos acontecimentos e que direção o DCMP tomará para retornar à vitória e à integridade.
Neste leque de mudanças, uma coisa é certa: o DCMP está numa encruzilhada e a escolha do próximo treinador será decisiva para o futuro do clube verde e branco. O futebol congolês prende a respiração enquanto espera para saber o desfecho desta novela rica em reviravoltas.