Gestão de Projetos de Infraestrutura e os Desafios do Gabinete de Estradas e Drenagens

O Gabinete de Estradas e Drenagem é objecto de controvérsia na sequência de alegações de apropriação indébita de fundos em projectos de infra-estruturas. O diretor-geral do OVD contesta vigorosamente estas acusações, destacando imprecisões e falta de provas tangíveis. Destaca controlos e certificações rigorosos que garantem a qualidade do trabalho realizado. São prestados esclarecimentos sobre determinados projectos contestados, enquanto a deterioração das estradas de Kinshasa é atribuída ao aumento do tráfego. O OVD apela a um diálogo construtivo para garantir a transparência e a sustentabilidade das obras. Esta análise destaca a importância de uma governação transparente para garantir a integridade dos fundos públicos e satisfazer as necessidades da população.
**Gerenciamento de projetos de infraestrutura no centro dos debates: um olhar aprofundado sobre o Escritório de Estradas e Drenagem**

O Gabinete de Estradas e Drenagem (OVD) esteve recentemente no centro de uma acalorada controvérsia na sequência da publicação de um relatório acusatório do Centro de Investigação em Finanças Públicas e Desenvolvimento Local (CREFDL). Este documento, difundido nas redes sociais, denuncia possíveis desvios de fundos em projetos de infraestruturas realizados pelo OVD, levantando assim questões legítimas entre a população e as autoridades governamentais.

Numa reação oficial dirigida ao Ministro de Estado, Ministro das Infraestruturas e Obras Públicas, Victor Tumba Tshikela, o Diretor Geral do OVD contestou veementemente as alegações feitas no relatório do CREFDL. Na verdade, destaca graves imprecisões, particularmente no que diz respeito aos alegados montantes de peculato, que variam entre 3 e 171 milhões de dólares, sem qualquer base ou prova tangível. Estes números fantasiosos não só carecem de veracidade, mas também de detalhes concretos que lhes permitam associá-los a projetos específicos realizados pelo OVD durante o período 2021-2023. Esta confusão prejudica gravemente a credibilidade das conclusões do CREFDL e exige uma análise aprofundada dos factos apresentados.

Além disso, relativamente à qualidade do trabalho realizado, o diretor-geral fez questão de salientar que cada projeto OVD passa por um rigoroso controlo em duas fases. Estes procedimentos incluem inspeções no terreno bem como certificação dos resultados pelo Laboratório Nacional de Construção e Obras Públicas (LNBTP), garantindo assim a conformidade e qualidade das obras executadas. Estas medidas contrariam alegações de mau acabamento e demonstram o compromisso da OVD com elevados padrões de qualidade e segurança.

Além disso, foram prestados esclarecimentos sobre a existência das avenidas L’UNIONZO e TSHILOMBO, inicialmente questionadas. Segundo o Diretor Geral, esses caminhos existem sim e estão integrados no contrato do Consórcio ABC, atestando assim o empenho do OVD no cumprimento dos seus compromissos contratuais. Esses detalhes visam dissipar qualquer confusão sobre a realidade da infraestrutura da cidade e restabelecer a verdade sobre as reais conquistas do escritório.

Além disso, foi também abordado o problema da degradação das estradas em Kinshasa, sublinhando que dos 3.660 km de estradas da cidade, apenas 800 km são asfaltados. Esta deterioração é em grande parte atribuível ao rápido aumento do tráfego nos últimos anos, levando a uma deterioração significativa das rotas de tráfego.

Em conclusão, o OVD apela ao diálogo construtivo e ao reforço da cooperação, a fim de garantir a transparência na gestão dos projetos de infraestruturas. O objetivo é promover uma abordagem objetiva às críticas, consolidar a confiança do público e das autoridades no OVD e garantir a sustentabilidade das obras realizadas para o bem-estar da população.

Esta análise aprofundada da gestão dos projectos de infra-estruturas sublinha a importância crucial de uma governação transparente e rigorosa, garantindo a integridade dos fundos públicos, a qualidade das realizações e a satisfação das necessidades essenciais da população. É imperativo promover uma cultura de responsabilidade e excelência nas entidades responsáveis ​​pelo desenvolvimento de infraestruturas, para garantir um futuro próspero e sustentável para todos.

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