Fatshimetrie: a voz da República Democrática do Congo na COP 29

Durante a COP 29 em Baku, a delegação congolesa manifestou a sua determinação em exigir mais esforços dos principais poluidores para combater as alterações climáticas. A República Democrática do Congo aspira desenvolver os seus recursos naturais de forma sustentável para o benefício das populações locais. Os delegados congoleses sublinham a importância de um desenvolvimento que respeite o ambiente e as comunidades locais, sublinhando que a conservação deve andar de mãos dadas com a melhoria das condições de vida e a preservação do ambiente. A RDC pretende que as suas soluções para combater as alterações climáticas contribuam para o desenvolvimento sustentável e equitativo do país.
Fatshimetria

Evento imperdível para os amantes da natureza, a COP 29 abriu as portas em Baku, no Azerbaijão, para discutir as questões cruciais ligadas às alterações climáticas. Entre as personalidades presentes, Omer Kabasele, representante do grupo de trabalho climático REDD e membro da sociedade civil congolesa, lamentou a ausência de alguns grandes poluidores neste evento.

Contudo, apesar destas ausências, Omer Kabasele sublinha a determinação dos países africanos em exigir mais esforços aos principais poluidores. As ambições são elevadas, com um desejo claro de encorajar os historicamente responsáveis ​​pelas alterações climáticas a aumentarem as suas contribuições financeiras. O objectivo é alcançar uma contribuição anual de 130 mil milhões de dólares, permitindo aos países em desenvolvimento implementar medidas eficazes de adaptação e mitigação.

A delegação congolesa, liderada pela Primeira-Ministra Judith Suminwa, destaca a República Democrática do Congo como um país solução. Com os seus vastos recursos naturais, a RDC aspira desenvolvê-los em benefício das comunidades locais. Os 155 milhões de hectares de florestas, turfeiras, reservas de água doce e minerais estratégicos são todos activos que o país deseja explorar de forma sustentável.

O desejo da delegação congolesa é claro: fazer ouvir a sua voz e impor reivindicações a favor de um desenvolvimento que respeite o ambiente e as populações locais. É impensável promover a conservação que mantenha a pobreza das comunidades locais, diz Omer Kabasele.

Os delegados congoleses querem que as soluções oferecidas pela RDC para combater as alterações climáticas sejam alavancas de desenvolvimento para todo o país. O desenvolvimento dos recursos naturais deve ser acompanhado pela melhoria das condições de vida das populações e pela preservação eficaz do ambiente.

Em suma, a participação activa da RDC na COP 29 demonstra o seu desejo de desempenhar um papel importante na luta contra as alterações climáticas, contribuindo ao mesmo tempo para o desenvolvimento sustentável e equitativo dos seus territórios.

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