A vulnerabilidade da infra-estrutura energética de Kinshasa aos riscos climáticos

O artigo destaca o impacto do mau tempo na situação energética em Kinshasa, na República Democrática do Congo. Na sequência das cheias que afectaram a central de alta tensão da Funa, o fornecimento de energia eléctrica foi interrompido em vários bairros da cidade. As equipas de resposta foram mobilizadas para restaurar a energia, destacando a importância de investir em medidas de prevenção e resiliência. A gestão da energia eléctrica em Kinshasa exige uma abordagem proactiva para enfrentar os desafios climáticos e urbanos.
Artigo – Kinshasa, 10 de novembro de 2024 (Fatshimetrie) – A situação energética em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, foi recentemente afetada pelos caprichos da natureza. Com efeito, a subestação eléctrica de alta tensão da Funa esteve temporariamente fora de serviço devido ao aumento das águas pluviais que caíram na localidade no último sábado.

Segundo informações da Empresa Nacional de Energia Elétrica, a central de alta tensão da Funa teve de ser retirada de funcionamento às 19h30 devido a inundações observadas nas suas instalações elétricas. A mudança resultou na interrupção temporária do fornecimento de electricidade a diversas áreas da cidade, incluindo Gombe, Barumbu, Lingwala, Kalamu, Kasa-Vubu, Ngiri-Ngiri, Bumbu, Makala, Limete, Lemba e Masina.

Perante esta situação, as equipas de intervenção do operador público de electricidade congolês mobilizaram-se imediatamente para remediar esta interrupção e restaurar a energia aos bairros afectados. É dada prioridade à segurança das instalações eléctricas e dos residentes, de forma a garantir o regresso à normalidade o mais rapidamente possível.

Este incidente destaca a vulnerabilidade das infraestruturas energéticas aos riscos climáticos e sublinha a importância de investir em medidas de prevenção e resiliência para garantir a continuidade do serviço de eletricidade em todas as circunstâncias. Este é um grande desafio para as autoridades e intervenientes no sector da energia, que devem antecipar os riscos e reforçar a robustez do sistema eléctrico para fazer face às intempéries e aos acontecimentos imprevisíveis.

Em conclusão, a gestão da energia eléctrica em Kinshasa requer uma abordagem proactiva e concertada para enfrentar os desafios climáticos e ambientais. A mobilização de recursos e competências é essencial para garantir a fiabilidade e disponibilidade da eletricidade, e garantir o bem-estar dos habitantes da capital congolesa num contexto de alterações climáticas e de crescente urbanização.

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