Ocupação de salas de aula por milicianos: escola primária da Boa sob tensão

A escola primária da Boa está actualmente ocupada por milicianos da CODECO, o que está a perturbar gravemente a educação das crianças na região. Esta presença armada forçou as autoridades escolares a suspender temporariamente as aulas, mergulhando a comunidade no medo e na incerteza. Perante esta situação alarmante, os defensores dos direitos humanos apelam a medidas urgentes para desalojar os milicianos e restaurar a paz na região. É crucial garantir a segurança dos cidadãos e proteger o direito à educação das crianças que vivem sob a ameaça da violência armada.
**Fatshimetrie: Milicianos da CODECO ocupam as salas de aula da escola primária da Boa**

A preocupação reina na planície do Lago Albert, enquanto a situação na escola primária Boa, território Djugu, é mais preocupante. Desde 5 de Novembro, seis salas de aula foram ocupadas por um grupo de milicianos da CODECO, mergulhando a comunidade escolar e os habitantes da aldeia no medo e na incerteza.

Segundo informações locais, os milicianos, acompanhados dos seus dependentes, invadiram a zona onde existem poucos membros das Forças Armadas da República Democrática do Congo. Esta presença armada já obrigou as autoridades escolares a suspender temporariamente as aulas, perturbando assim a educação das crianças da região e privando-as do seu direito fundamental à educação.

A CODECO, cujas actividades ameaçam a estabilidade da região, alargou recentemente a sua influência estabelecendo-se nas aldeias vizinhas, nomeadamente Mbechi e Boa. Os habitantes, temendo represálias e abusos por parte destes homens armados, fugiram para localidades mais seguras como Tchomia e Kasenyi, nas margens do Lago Albert.

Há consternação entre os defensores dos direitos humanos e membros da sociedade civil da região, que deploram o facto de centenas de crianças terem tido de interromper a sua educação. Instam as autoridades a agir para desalojar os milicianos da CODECO, presença que gera um clima de medo e insegurança entre a população local.

É imperativo que sejam tomadas medidas urgentes para restaurar a paz e a normalidade nesta comunidade que vive sob a constante ameaça da violência armada. As crianças têm o direito de frequentar a escola, receber uma educação de qualidade e crescer num ambiente seguro e saudável. É responsabilidade das autoridades e da comunidade internacional proteger estes direitos fundamentais e garantir a segurança de todos os cidadãos do território de Djugu.

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