Fatshimetria 2024-11-06
No âmbito dos Estados Gerais de Justiça actualmente em curso na República Democrática do Congo, o discurso do Presidente Félix Tshisekedi na cerimónia de abertura foi marcado por uma firmeza e determinação sem precedentes. Com efeito, o Chefe de Estado enviou uma mensagem clara aos magistrados, sublinhando a importância crucial de uma justiça implacável, com integridade e livre de qualquer pressão ou compromisso.
Perante um público atento, Félix Tshisekedi sublinhou que a nação congolesa espera que a justiça seja um pilar inabalável do Estado, garantindo a verdade e a probidade. Alertou contra qualquer acto de corrupção, impunidade ou transigência, afirmando que a partir de agora tais práticas seriam severamente punidas. O Presidente Tshisekedi insistiu que a justiça congolesa deve ser expurgada destes antivalores que minam a sua legitimidade e comprometem o interesse geral.
Falando como magistrado supremo, Félix Tshisekedi afirmou a sua determinação em restaurar o sistema judicial congolês, quaisquer que sejam as dificuldades. Apelou à mobilização colectiva para garantir um sistema judicial forte, livre das suas disfunções. Esta abordagem faz parte do desejo de reforçar a eficiência e a credibilidade da justiça na RDC, de satisfazer as expectativas da população e de garantir a aplicação rigorosa das leis.
Os Estados Gerais da Justiça, que reúnem mais de 3.500 intervenientes no sector judicial de todo o país, pretendem avaliar o progresso desde as reuniões anteriores em 2015 e propor ações concretas para melhorar o sistema judicial congolês. O Presidente Tshisekedi exortou os participantes a demonstrarem diligência e determinação neste processo, apresentando propostas corajosas e ambiciosas de reforma legislativa.
Em conclusão, as observações do Chefe de Estado durante as assembleias gerais de justiça na RDC reflectem uma forte vontade política de lutar contra a corrupção e a impunidade e de garantir uma justiça justa e independente. Esta mobilização colectiva para a reforma da justiça é um sinal positivo para o futuro do país e para a consolidação do Estado de direito na República Democrática do Congo.