**O Egito condena veementemente a decisão de Israel de se retirar do acordo UNRWA**
O Egipto reagiu recentemente de forma dura à controversa decisão de Israel de se retirar do acordo que rege as operações da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) e cancelar oficialmente o seu trabalho. Numa declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Egipto considerou a decisão inaceitável, marcando um novo capítulo nas violações das leis internacionais por parte de Israel.
Esta medida, segundo o comunicado, constitui um desenvolvimento perigoso através do qual Israel procura liquidar a causa palestiniana, ignorando a ONU, as suas agências e a comunidade internacional. O Egipto afirmou o seu apoio à resiliência do povo palestiniano nas suas terras. Ela sublinhou a necessidade de a comunidade internacional apoiar os direitos legítimos e inalienáveis do povo palestiniano, incluindo o direito de regresso, que não termina com o tempo e é garantido pelos direitos humanos e pelo direito internacional.
A declaração alertava para as consequências desastrosas desta decisão ilegal para os civis palestinianos indefesos e para um possível colapso do trabalho humanitário e dos serviços vitais que lhes são prestados. O Egipto alertou o governo israelita sobre as consequências desta decisão e sublinhou que o papel da UNRWA é insubstituível e indispensável.
O Egipto apelou ao Conselho de Segurança para que assuma o seu papel na manutenção da paz e da segurança internacionais, particularmente face à falta de acção internacional sobre o sofrimento diário do povo palestiniano devido à guerra brutal travada por Israel. Ela instou a comunidade internacional a silenciar as violações de Israel que visam restringir os serviços que aliviam o sofrimento dos civis palestinos.
Em conclusão, o Egipto está determinado a continuar a defender os direitos e a dignidade do povo palestiniano e a trabalhar no sentido de uma solução pacífica e justa para o conflito, sublinhando ao mesmo tempo a importância de respeitar as normas internacionais e o direito humanitário para as acções de todos os intervenientes envolvidos na a região.