O projecto de orçamento para o ano de 2025 foi declarado admissível e submetido à apreciação da Comissão Económica e Financeira (ECOFIN) da Assembleia Nacional. Este orçamento prevê receitas e despesas equilibradas de CDF 49.846,8 mil milhões, marcando um aumento de 21,6% em comparação com o ano anterior. Este desenvolvimento orçamental, o primeiro sob o governo Suminwa, levanta inúmeras questões e prioridades.
Durante os debates que se seguiram a este anúncio, o deputado Éric Tshikuma Mwimbayi destacou os desafios urgentes que enfrentam os habitantes de Kinshasa, e em particular os do seu círculo eleitoral de Funa. Defendeu o reforço dos recursos atribuídos à segurança, destacando a falta de equipamentos, meios de mobilidade e pessoal na polícia local. Segundo ele, é imperativo conceder créditos adicionais aos Comités Locais de Segurança para garantir o seu funcionamento, bem como para garantir fundos destinados à programação militar.
Além disso, Éric Tshikuma defendeu investimentos significativos para combater a erosão e garantir a limpeza dos rios em Kinshasa. Sublinhou a importância de apoiar os serviços relevantes para prevenir inundações e proteger os residentes das consequências prejudiciais de tais catástrofes. Da mesma forma, o representante eleito da Funa insistiu em assumir o comando das estradas degradadas da capital, citando como exemplos a RN3, a Avenida de Libération e a Avenida du Tourisme/Nzela ya mayi.
Outro ponto levantado pelo deputado diz respeito ao apoio à comunicação social, nomeadamente através da UNPC. Referindo-se às recomendações dos Estados Gerais da Comunicação e Media de 2022, Éric Tshikuma apelou ao governo para que apoie a reforma desta estrutura e lhe atribua um subsídio anual para garantir o seu bom funcionamento.
Depois de analisado pela Comissão Económica e Financeira, o projecto de lei financeira será submetido à aprovação da Assembleia Nacional, antes de ser apreciado pelo Senado. Este orçamento, o primeiro do governo Suminwa, é de importância crucial para o futuro de Kinshasa e dos seus habitantes.
Em conclusão, estas discussões orçamentais destacam os desafios que a cidade de Kinshasa enfrenta e a necessidade de investir em sectores-chave como a segurança, as infra-estruturas e os meios de comunicação social. Cabe agora às autoridades tomar decisões informadas para responder eficazmente às necessidades da população e garantir o desenvolvimento sustentável da capital congolesa.