À medida que se aproximam as eleições presidenciais dos EUA, o mundo prende a respiração enquanto espera para descobrir quem ocupará a Sala Oval como o 47º Presidente dos Estados Unidos, uma das maiores potências económicas e militares do mundo. O cabo de guerra entre a candidata democrata, vice-presidente Kamala Harris, e o republicano Donald Trump, ex-presidente, está a atrair uma atenção internacional significativa.
Esta eleição é de grande importância para todo o mundo, incluindo África. Contudo, nenhum dos candidatos parece ter planos concretos de envolvimento com o continente africano. Durante o seu primeiro mandato, Donald Trump mostrou pouco interesse por África, chegando mesmo ao ponto de a negligenciar. Apesar do lançamento da iniciativa “Prosper Africa” para apoiar os investidores americanos em África, a sua política americana centrada na ideia de “América em primeiro lugar” poderia incentivá-la a adoptar políticas mais centradas nos interesses nacionais em detrimento de África. .
Por outro lado, embora Kamala Harris tenha percorrido três países africanos em março de 2023, parece que as suas ambições para o continente não excedem as da sua rival. Se vencer, poderá potencialmente dar continuidade à política africana do actual Presidente Joe Biden, que, embora nem sempre prestando muita atenção a África, tem, no entanto, procurado reforçar as parcerias económicas com o continente.
É inegável que o futuro das relações EUA-África dependerá em grande parte da decisão dos eleitores americanos. As questões globais, como o aquecimento global, a cooperação económica e a segurança internacional, exigem uma visão comum e uma colaboração estreita entre os dois continentes.
Em última análise, seja qual for o resultado destas eleições, é imperativo que o próximo presidente dos Estados Unidos coloque África no centro da sua política internacional e se comprometa activamente a reforçar os laços entre os dois continentes para responder eficazmente aos actuais desafios globais.