Fatshimetrie, 31 de outubro de 2024 (Fatshim).- Os apelos à ação contra a corrupção e a mais transparência na República Democrática do Congo (RDC) tornam-se cada vez mais prementes. É neste contexto que a coligação “Congo não está à venda (CMPAV)” realizou uma conferência de imprensa, apelando ao Parlamento para que adopte rapidamente leis anti-corrupção e de acesso à informação.
Jimmy Kande, um membro sénior da coligação, sublinhou a importância de implementar legislação robusta para combater a corrupção, especialmente no sector mineiro, onde as empresas estrangeiras devem ser responsabilizadas ao abrigo da lei congolesa. Salientou também a necessidade de despolitizar o ensino superior e universitário através da implementação rigorosa da Lei de Pessoal da ESU.
Por seu lado, Jean-Claude Mputu, porta-voz da coligação, destacou as questões do acordo alcançado com o empresário Dan Gertler em 2022, instando o governo congolês a criar mecanismos para uma restituição clara e transparente. Salientou também a importância de respeitar a lei dos contratos públicos e a necessidade de criar uma autoridade semiautónoma para combater a corrupção e promover investimentos.
Esta conferência teve como objectivo sensibilizar os participantes através de um boletim intitulado “Kanyaka Rushwa 2”, destacando a urgência de combater a corrupção e promover a boa governação na RDC. As recomendações da coligação CMPAV destacam a necessidade de agir de forma rápida e eficaz para acabar com a corrupção e melhorar a governação no país.
Em conclusão, a luta contra a corrupção e a promoção da transparência constituem grandes desafios para a RDC. É essencial que o governo, o Parlamento e a sociedade civil unam forças para implementar reformas significativas e garantir um futuro melhor para todos os congoleses.