Reforçar a gestão da dívida externa no Egipto: uma decisão fundamental para a economia nacional

O governo egípcio aprovou um projecto de decisão para reestruturar um comité responsável pela gestão da dívida externa e pela regulação dos empréstimos estrangeiros durante a sua reunião presidida pelo primeiro-ministro Mostafa Madbouly. Este comité, chefiado pelo primeiro-ministro, supervisionará a gestão financeira do país, determinará os níveis de financiamento externo necessários e examinará alternativas de financiamento para colmatar o défice cambial. Esta iniciativa visa reforçar a gestão e monitorização do endividamento externo, a fim de apoiar o desenvolvimento económico e garantir a estabilidade financeira nacional.
O governo egípcio aprovou recentemente, durante a sua reunião semanal presidida pelo primeiro-ministro Mostafa Madbouly em 30 de outubro de 2024, um projeto de decisão governamental que visa reestruturar um comité responsável pela gestão do ficheiro da dívida externa e pela regulação dos empréstimos estrangeiros. Esta iniciativa visa reforçar a gestão e monitorização dos empréstimos externos do país, uma questão crucial para a economia nacional.

De acordo com o projecto de decisão, esta comissão, colocada sob a autoridade do Primeiro-Ministro, incluirá nomeadamente o governador do Banco Central do Egipto, bem como os ministros da Cooperação Internacional, Finanças e Investimento, além de um representante do os serviços de inteligência e a Autoridade de Controle Administrativo.

A principal missão confiada a esta comissão é gerir o dossiê da dívida externa de forma integrada, tendo em conta todas as ferramentas disponíveis. Caber-lhe-á também examinar alternativas de financiamento para colmatar o défice em moeda estrangeira, determinando o nível de financiamento externo necessário através de diversas fontes de financiamento, respeitando os limites máximos estabelecidos para esses empréstimos.

Esta decisão ilustra o compromisso do governo egípcio em fortalecer a gestão financeira do país e garantir a utilização prudente dos recursos financeiros externos, com o objectivo de apoiar o desenvolvimento económico e preservar a estabilidade financeira nacional. Esta reforma faz parte de uma abordagem proactiva que visa assegurar uma gestão transparente e eficaz da dívida externa, que continua a ser uma questão estratégica para o Egipto num contexto económico internacional complexo.

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