Rumo à fatshimetria equitativa na distribuição de produtos alimentares congelados na RDC

A República Democrática do Congo está a estudar a distribuição de produtos alimentares congelados, apelando a um quadro de consulta para garantir uma concorrência leal e proteger os empresários locais. As práticas consideradas prejudiciais são apontadas, levando o Ministério da Economia Nacional a tomar medidas cautelares. O objectivo é promover a emergência de uma classe média sólida e próspera, incentivando ao mesmo tempo um ambiente económico equilibrado e justo.
Fatshimetria

A questão da distribuição de produtos alimentares congelados na República Democrática do Congo está actualmente a suscitar debates acesos na esfera económica do país. Com efeito, as autoridades congolesas apelaram recentemente aos distribuidores destes produtos para estabelecerem um quadro de consulta destinado a garantir um mecanismo justo de intervenção dos operadores económicos, respeitando simultaneamente os interesses comuns e os direitos dos empresários locais.

Esta iniciativa do Ministério da Economia Nacional surge num contexto em que os intervenientes na cadeia de distribuição de produtos alimentares congelados, nomeadamente importadores e operadores de câmaras frigoríficas, são apontados por práticas consideradas prejudiciais para a economia local. Na verdade, as vendas directas a retalho efectuadas por armazéns frigoríficos, que aproveitam a sua posição dominante para impor preços injustos, são consideradas uma violação da lei sobre a liberdade de preços e a concorrência.

Durante uma visita de campo realizada por Albert Kasongo, chefe de gabinete do Ministro da Economia Nacional, constatou-se que alguns importadores instalam as suas câmaras frigoríficas perto de estruturas locais mais pequenas, cobrando preços de venda no retalho que perturbam o mercado e colocam em risco o comércio local. Esta situação levou as autoridades a tomar medidas cautelares para combater estas práticas de concorrência desleal na cadeia de distribuição de produtos alimentares congelados.

A fim de garantir a liberdade de empresa e ao mesmo tempo proteger os empresários locais, o Ministério da Economia Nacional reafirmou o seu compromisso em garantir um equilíbrio entre os actores económicos, a fim de promover o surgimento de uma classe média congolesa próspera, sólida e sustentável, de acordo com a visão. do Presidente Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo.

Esta abordagem visa, portanto, estabelecer um ambiente económico justo e equitativo, favorável ao desenvolvimento das empresas locais e ao acesso dos consumidores aos produtos alimentares congelados. Ao incentivar a consulta entre os diferentes intervenientes na cadeia de distribuição, as autoridades esperam garantir uma distribuição alargada de produtos congelados, preservando simultaneamente os interesses dos empresários locais e promovendo uma economia mais equilibrada e próspera na República Democrática do Congo.

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