A provação das crianças de Gaza: brutalidade diária sob o cerco israelense

O artigo destaca as consequências devastadoras do recente ataque aéreo israelita a Beit Lahiya, que deixou mais de 90 mortos, incluindo 25 crianças. Um funcionário da UNICEF descreve as condições “quase apocalípticas” no norte de Gaza, sob um impiedoso cerco militar israelita. A proibição da UNRWA de operar no país agrava a situação, privando crianças e famílias que necessitam de assistência vital.
O recente ataque aéreo israelita mortal a Beit Lahiya realça a realidade brutal que as crianças e famílias de Gaza enfrentam todos os dias, de acordo com um funcionário da agência das Nações Unidas para a criança.

Mais de 90 pessoas, incluindo 25 crianças, foram mortas no ataque a um edifício de vários andares na terça-feira, segundo as autoridades palestinas.

Joe English, especialista em comunicações de emergência da UNICEF, disse que médicos e colegas no norte de Gaza descreveram condições “quase apocalípticas” sob o cerco militar de Israel que durou quase um mês.

“Cada vez pensamos que não pode piorar e todos os dias a situação piora para as crianças e as famílias”, disse English a Anna Coren da CNN, acrescentando que os residentes do norte de Gaza precisam de ajuda urgente.

A proibição de Israel à agência de ajuda humanitária da ONU para os palestinos (UNRWA) de operar no país só piorará a situação, disse English.

“Não há outra organização no terreno capaz de ajudar crianças e famílias necessitadas, equipando hospitais e centros de saúde, equipando escolas”, disse ele. “A vida em Gaza já é bastante difícil, mas tornar-se-á quase impossível se o trabalho da UNRWA for impedido.”

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