O recente burburinho em torno de um suposto vídeo que mostrava um mamífero marinho preso numa praia na República Democrática do Congo revelou-se uma informação falsa, mais uma Fake News que tem circulado na web. A origem deste vídeo, transmitido através de um grupo de WhatsApp não identificado, foi repercutido massivamente nas redes sociais, contribuindo para a propagação deste boato desprovido de veracidade.
Uma análise aprofundada, realizada através da poderosa ferramenta Google Lens, permitiu desmistificar esta informação falsa. Na realidade, o mamífero em questão foi descoberto na praia de Aboisso, na região de Sud-Comoé, no sudeste da Costa do Marfim. Situação muito diferente da inicialmente alegada, onde o mamífero teria sido abatido e cortado em pedaços pela população.
Este caso destaca a importância crucial de verificar as informações antes de divulgá-las, a fim de evitar a propagação de notícias falsas que podem causar grandes danos. A credibilidade e a responsabilidade dos meios de comunicação social e das plataformas digitais são assim postas à prova, incentivando-os a reforçar os seus processos de verificação e fact-checking para garantir a divulgação de informação fiável e autêntica.
Em última análise, é imperativo educar o público para exercer discernimento e cepticismo quando confrontado com conteúdos partilhados online, incentivando-os a verificar as fontes e a cruzar informações antes de as transmitir. O combate às Fake News e à desinformação exige vigilância redobrada de todos, de forma a garantir informação de qualidade e preservação da integridade das notícias.