A Fatshimetrie teve o privilégio de testemunhar um passo importante na modernização do sector judicial na República Democrática do Congo (RDC). Com efeito, durante um recente intercâmbio entre o secretário permanente do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSM) e o coordenador da Unidade de Apoio ao Ordenador Nacional do Fundo de Desenvolvimento (Cofed), a questão da digitalização dos processos dos magistrados foi no centro das discussões.
Esta iniciativa de digitalização faz parte de um processo de modernização e eficiência dos processos do sistema judicial congolês. O secretário permanente do CSM, Telesphore Nduba Kilima, sublinhou a importância da transição para o arquivo electrónico, permitindo assim uma gestão mais eficiente dos processos e cartas recebidas pelos magistrados. Esta evolução para o digital visa facilitar a pesquisa, consulta e armazenamento de documentos, ao mesmo tempo que oferece uma melhor rastreabilidade e gestão de ficheiros.
Durante este intercâmbio, o coordenador do Cofed, Alexis Tambwe Mwamba, expressou a sua satisfação com os progressos alcançados na digitalização do sector da justiça na RDC. Sublinhou a importância de implementar programas de apoio destinados a apoiar reformas nas áreas da desmaterialização de documentos, backup de dados e melhoria da eficiência dos serviços judiciais.
A visita às infra-estruturas técnicas permitiu à delegação do secretariado permanente do CSM conhecer os avanços registados na digitalização de ficheiros. Ao visitar áreas-chave como a sala de servidores, o moderno scanner, a sala de correio e a sala de arquivo físico, os participantes puderam constatar os progressos alcançados em termos de organização e facilidade de acesso aos ficheiros.
Esta abordagem à digitalização dos ficheiros dos magistrados na RDC representa um avanço significativo no processo de modernização da justiça congolesa. Ao adaptar-se às novas tecnologias e implementar práticas inovadoras, o setor judicial mostra a sua vontade de melhorar os seus processos e reforçar a sua eficiência no atendimento aos cidadãos. A transição para o arquivo eletrónico permitirá não só uma melhor gestão dos ficheiros, mas também uma maior transparência e celeridade no tratamento dos processos judiciais.