Confrontos entre o exército congolês e os rebeldes do M23 em Kalembe: uma preocupante escalada de violência

Confrontos entre o exército congolês e os rebeldes do M23 em Kalembe: uma preocupante escalada de violência


**Fatshimetrie: Conflitos entre o exército congolês e os rebeldes M23**

Desde quarta-feira, 23 de outubro, a região de Kalembe, entre os territórios de Masisi e Walikale, voltou a ser palco de violentos combates entre o exército congolês e os combatentes do VDP/Wazalendo e os rebeldes do M23. Esta situação tensa e imprevisível está a causar preocupação tanto a nível local como regional.

Os ataques dos rebeldes M23, apoiados pelo exército ruandês, começaram de manhã cedo, por volta das 5 horas locais. Os ataques simultâneos contra posições detidas pelo exército congolês e pelo VDP/Wazalendo em Katahandwa, entre Kalembe e Mwesso, bem como em Ihula, no território de Walikale, conduziram a combates ferozes que duraram várias horas.

Segundo informações de diversas fontes, os rebeldes do M23 conseguiram recuperar o controlo da vila de Kalembe, enquanto prossegue o seu avanço em direcção a Pinga, no território de Walikale. Ainda se ouvem fortes tiros na região, um sinal da persistência dos combates.

Ao mesmo tempo, eclodiram outros confrontos em Kahira, no agrupamento Bashali Mokoto, onde o VDP/Wazalendo foi atacado pelos rebeldes do M23. Esta escalada de violência levou a um movimento massivo de populações que fogem das zonas de combate, particularmente em Kahira, Kalembe e Kalonge.

Os combates começaram no domingo passado, inicialmente colocando os rebeldes M23 contra o VDP/Wazalendo antes da intervenção de reforços militares enviados pelo exército congolês de helicóptero. Este ressurgimento de confrontos evidencia tensões persistentes na região e levanta questões sobre a segurança e a estabilidade do território.

A situação continua a evoluir e o resultado dos combates é incerto. É essencial acompanhar de perto a evolução da situação na região do Kalembe e prestar apoio às populações afectadas por esta violência. A paz e a segurança continuam a ser grandes desafios para a região e exigem uma resposta concertada e eficaz por parte das autoridades congolesas e da comunidade internacional.

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