Fatshimetrie, 21 de Outubro de 2024 – As flutuações nos preços dos alimentos continuam a afectar a vida quotidiana dos residentes da República Democrática do Congo. Este fenómeno recente no Congo tem repercussões significativas no poder de compra da população, particularmente em Kinshasa.
O aumento do preço de um saco de 100 quilogramas de milho em grão de Kwilu é um exemplo notável desta tendência preocupante. Passando de 200.000 FC para 285.000 FC no espaço de um mês, ou 100 dólares americanos, este aumento de 42,5% é um verdadeiro golpe para muitas famílias congolesas. A combinação de múltiplos impostos, a desvalorização do franco congolês face ao dólar americano e o mau estado das estradas contribuem para este aumento dos preços.
Esta subida de preços não se limita ao milho, afecta também outros produtos básicos como chips de mandioca, farinha de trigo, margarina, sal iodado, arroz, tomate, açúcar, sardinha, feijão, óleo vegetal e muitos mais. O aumento constante dos preços impõe um verdadeiro desafio às famílias congolesas que devem reajustar o seu orçamento alimentar para fazer face a esta situação preocupante.
No entanto, apesar deste aumento geral dos preços, alguns produtos estão a sofrer um declínio devido à abundância no mercado. Este é particularmente o caso de fubá, brasas, lâmpadas, fraldas descartáveis, pasta de dente, enlatados, peixe salgado e produtos como chá e espaguete. Esta diversidade de situações realça a complexa dinâmica que rege o mercado congolês e a necessidade de os consumidores se adaptarem a estas constantes mudanças.
Neste contexto económico difícil, é crucial que as autoridades tomem medidas adequadas para mitigar o impacto destes aumentos de preços na população. Devem ser consideradas soluções sustentáveis para garantir o acesso a alimentos saudáveis e acessíveis a todos os cidadãos congoleses. Uma política económica e social concertada é essencial para enfrentar estes desafios e garantir o bem-estar dos habitantes da República Democrática do Congo.