As operações anti-sequestro levadas a cabo pelas agências responsáveis pela aplicação da lei em Abuja e nos seus arredores produziram recentemente um resultado significativo na luta contra o crime. A Polícia do Território da Capital Federal, sob a liderança do Comissário Olatunji Disu, anunciou a neutralização de oito membros de um notório grupo de raptores que espalhava o terror na região e nas comunidades vizinhas nos Estados de Kaduna e do Níger.
A intervenção da polícia revelou-se decisiva durante os tiroteios ocorridos durante o assalto às tocas dos raptores. Entre os eliminados estavam figuras conhecidas no mundo do crime, como Abdulrahman Giwa, Baba Hassan, Mohammed Dahiru, Abubakar Bature, também conhecido como Dayi, Abubakar Kadiri, também conhecido como Dare e Kabiru Ibrahim.
O Comissário Olatunji Disu forneceu detalhes da operação histórica, sublinhando que a Unidade Anti-Sequestro da Polícia da FCT realizou operações de limpeza nos esconderijos dos raptores, localizados nas profundezas das florestas de Kweri, no estado de Kaduna e Gauraka.
Durante estas ações, as autoridades policiais prenderam suspeitos envolvidos em vários assaltos à mão armada e ataques de sequestro contra as comunidades de Dei-dei, Bwari, Dawaki na FCT, Daupe, Kau e Sunape nas aldeias do Níger.
Os indivíduos presos eram integrantes de uma quadrilha de sequestro e banditismo liderada por um certo Mallam, já falecido. Durante os confrontos com a polícia, Mallam e outros oito suspeitos foram neutralizados após intensa troca de tiros.
No entanto, esta acção corajosa teve consequências, tendo dois agentes da polícia sofrido ferimentos graves e actualmente a receber tratamento no hospital. Estas operações trouxeram à luz informações que indicavam que o bando mantinha os seus reféns em diferentes locais, alimentando a angústia e a dor dos habitantes da FCT, Kaduna e Níger.
Os trágicos acontecimentos em torno dos sequestros foram trazidos à luz, expondo a crueldade destes criminosos. Por exemplo, Abdulrahman Giwa, originário de Kaduna, esteve envolvido em várias operações de sequestro desde que se juntou ao gangue de Mallam em 2022. As suas ações incluem sequestros em Jibi e Bwari, que resultaram no pagamento de resgates e em vidas destruídas.
Estas recentes operações policiais não só permitiram neutralizar membros de um perigoso grupo criminoso, mas também sublinharam a importância de as autoridades redobrarem os seus esforços na luta contra o crime e garantirem a segurança dos cidadãos. Estas ações destinadas a desmantelar redes criminosas contribuem para a preservação da paz e da segurança na região de Abuja e não só.
Em conclusão, a determinação das autoridades responsáveis pela aplicação da lei em pôr fim às actividades dos grupos criminosos é um passo crucial para um ambiente mais seguro e pacífico para os residentes da região. É imperativo continuar a reforçar as medidas de segurança e trabalhar em estreita colaboração com as comunidades para prevenir e combater eficazmente o crime em todas as suas formas.