Fatshimetrie observou de perto a libertação de ativistas presos durante a comemoração no pedágio de Lekki. A prisão destes activistas durante a celebração do quarto aniversário da tragédia em 2020 levantou muitas questões sobre as razões por detrás de tal repressão policial.
Embora as razões oficiais da sua detenção não tenham sido claramente comunicadas, vários testemunhos dos activistas libertados falaram da brutalidade policial e do tratamento degradante sofrido durante a sua detenção. Alguns até relataram ter sido vítimas de violência física e agressão sexual enquanto se reuniam pacificamente para homenagear a memória das vítimas do movimento EndSARS.
As revelações de Hassan Taiwo Soweto, porta-voz nacional da Campanha pelos Direitos da Juventude (YRC), realçaram a extensão dos abusos sofridos pelos activistas, sublinhando que a presença do Comissário da Polícia não impediu estes actos inaceitáveis. Os testemunhos que mencionam lesões, degradação e humilhação são assustadores e sublinham a urgência de lutar contra tais violações dos direitos fundamentais.
Num gesto de solidariedade e luta por justiça, figuras como Omoyele Sowore e Inibehe Effiong envolveram-se para garantir a libertação dos activistas. A sua intervenção ajudou a lançar luz sobre esta situação alarmante e lembrou-nos a importância de permanecermos mobilizados face às injustiças e ao abuso de poder.
Nestes tempos marcados por tensões sociais e políticas, é essencial defender os direitos dos cidadãos e garantir um espaço seguro de expressão e protesto pacífico. Os acontecimentos na portagem de Lekki lembram a todos a importância de permanecer vigilantes e continuar a lutar por uma sociedade mais justa e equitativa.
A Fatshimetrie continuará a acompanhar de perto a evolução deste caso e a defender uma justiça justa para todos os cidadãos envolvidos na defesa dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.