A reabilitação da ponte Kibali, na província de Haut-Uele, na República Democrática do Congo, é um tema actual que suscita fortes reacções na sociedade civil local. A Direcção de Estradas empreendeu obras de reconstrução da RN 26, com o objectivo de restabelecer o trânsito neste eixo estratégico. No entanto, as Forças Vives do território Watsa manifestam a sua insatisfação com a qualidade do trabalho realizado.
Segundo um documento divulgado por esta estrutura cívica, a ponte Kibali não cumpre as normas e já apresenta fissuras antes mesmo da sua utilização. As autoridades locais também são apontadas por terem aceitado trabalhos não conformes. A sociedade civil pede então à organização que gere a atribuição de 0,3% do volume de negócios da empresa Kibali que forneça um montante adicional de mais de 50 mil dólares para finalizar a obra.
Madame Fatou Kalou Botoke, porta-voz da sociedade civil, manifesta a sua preocupação com a má qualidade dos trabalhos de reconstrução da ponte Kibali. Ressalta, em particular, que o talude da ponte apresenta fissuras e não foi devidamente concretado, o que corre o risco de causar danos significativos se a estrutura entrar em serviço neste estado.
Perante esta situação, a população é apelada à paciência e calma, ao mesmo tempo que solicita a intervenção do governador provincial para resolver este problema. As obras de reabilitação da ponte de Kibali, iniciadas em Abril passado, visam facilitar o comércio na região, prevendo-se a chegada de camiões provenientes do Uganda, Ituri e Kivu do Norte.
É essencial sublinhar a grande importância económica desta infra-estrutura para a região. Com efeito, a ponte de Kibali é um elemento-chave para o desenvolvimento local, permitindo fornecer combustíveis e produtos de consumo diário a toda a região da antiga província de Orientale.
Em conclusão, a reabilitação da ponte Kibali é uma questão crucial para a região de Haut-Uele, na RDC. É fundamental que as autoridades locais e a Direcção de Estradas garantam que as obras são realizadas de acordo com as normas que garantem a segurança e a sustentabilidade desta infra-estrutura essencial para o desenvolvimento económico da região.