**O debate sobre a revisão do sistema de governação local em Lagos: Entre a continuidade e a mudança**
Em Lagos, um debate aceso está em curso entre os 57 presidentes de conselhos municipais agrupados na Conferência 57. Este debate diz respeito à proposta da Assembleia do Estado de Lagos para substituir as 37 zonas de desenvolvimento de conselhos locais (LCDAs) por Conselhos Administrativos de Área ao abrigo da Lei de Administração do Governo Local. .
Numa audiência pública organizada pela Assembleia em Ikeja, o Secretário Geral da Conferência 57, Sr. Rasaq Ajala, expressou a preocupação dos presidentes dos conselhos municipais com a proposta. Segundo ele, em vez de substituir os actuais LCDAs por Conselhos Administrativos Sectoriais, a Assembleia deveria considerar a inclusão dos 37 LCDAs na constituição.
O Sr. Ajala, também Presidente Executivo do LCDA de Odi-Olowo/Ojuwoye, destacou a importância dos 37 LCDAs no desenvolvimento de base experimentado pela população do Estado de Lagos. Lembrou que a criação destas LCDAs estava de acordo com a Constituição e que o Supremo Tribunal validou este processo.
A posição da Conferência 57 é clara: os 37 LCDAs são essenciais para o funcionamento eficaz do governo local em Lagos e devem ser mantidos. Ela acredita que a proposta da Assembleia de criação de Conselhos Administrativos Sectoriais não é a solução óptima para garantir o desenvolvimento contínuo do Estado.
Por sua vez, o Presidente da Assembleia, Sr. Mudashiru Obasa, defendeu o projecto de lei que visa a criação de Conselhos Administrativos Sectoriais, além dos 20 governos locais já existentes. Sublinhou que o principal objectivo desta iniciativa é estender a governação a todas as partes do estado.
Este debate levanta questões cruciais sobre a direcção que o sistema de governação local em Lagos deve tomar. Deveríamos favorecer a continuidade, mantendo os 37 LCDAs existentes, ou optar pela mudança, estabelecendo novos Conselhos Administrativos Sectoriais? Os decisores políticos terão de pesar os prós e os contras para garantir uma governação local eficaz e adaptada às necessidades da população.
Concluindo, seja qual for a escolha feita, o debate atual demonstra a importância de refletir sobre a evolução do sistema de governação local em Lagos para enfrentar os desafios do século XXI.