**Explorando oportunidades de carreira na indústria de mídia com especialistas**
Reunindo mulheres influentes da indústria da comunicação social, um webinar inspirador e empoderador foi organizado pela Boston Media House, Good Governance Africa e Mail & Guardian. O evento foi realizado no campus Sandton da BMH, onde um público de jovens ouviu as histórias dessas mulheres influentes sobre como elas alcançaram os cargos que ocupam hoje na indústria da mídia, bem como conselhos, opiniões e palavras de incentivo.
Uma conclusão importante das experiências partilhadas por estas mulheres nos sectores dos meios de comunicação social é que a aprendizagem contínua é essencial. Permite que as mulheres que entram no campo da mídia se mantenham atualizadas sobre os novos desenvolvimentos e sejam capazes de articular e se adaptar às mudanças na indústria. Aproveitar as oportunidades à medida que elas surgem é essencial para avançar na sua carreira; ter um mentor é uma grande ajuda; e manter uma vantagem competitiva é importante para as mulheres na indústria da comunicação social, que ainda é dominada por homens.
Entretanto, os escritórios regionais da GGA no Zimbabué e no Gana organizaram eventos semelhantes, onde os participantes puderam aprender com as diversas experiências das mulheres na indústria da comunicação social. Na Nigéria, foi também realizada uma conferência sobre violência baseada no género. Relatórios detalhados sobre esses eventos serão apresentados a seguir.
Mmabatho Mongae, analista de dados da GGA, abriu os procedimentos dizendo que a GGA acredita na capacitação das mulheres jovens e que o objetivo do webinar era dar uma visão do mundo da mídia às jovens presentes.
**Introdução**
Carike Verbooy, Diretora Acadêmica da Boston Media House, apresentou as diferentes áreas da indústria da mídia nas quais as mulheres jovens podem prosperar.
O orador principal e apresentador de rádio, Precious Maputle, destacou a importância do empoderamento dos jovens, especialmente das mulheres jovens, para o futuro de África. As indústrias culturais e criativas contribuem enormemente para o PIB de todos os países e a indústria da comunicação social oferece muitas oportunidades de carreira. Trabalhar na mídia traz muitos benefícios, como expressão criativa, networking, colaboração e conexão global, ao mesmo tempo que incentiva a aprendizagem ao longo da vida. “É uma carreira gratificante e você pode dar uma contribuição significativa. Ouse sonhar!”, disse Maputle, enfatizando que uma atitude positiva é benéfica, assim como encontrar um mentor.
**Sessão 1: Mulheres na mídia**
Os painelistas foram incentivados a compartilhar sua jornada e explicar como chegaram às suas posições atuais.
Shoeshoe Ntsoaki Qhu, CEO da Agência de Desenvolvimento e Diversidade de Mídia (MDDA), perguntou às jovens presentes na plateia quão diversas são as plataformas de mídia social que elas ouvem. Falando sobre a sua própria carreira, ela observou que a indústria da mídia oferece uma variedade de oportunidades e experiências, e que ela aproveitou aquelas que surgiram em seu caminho.
Qhu ressaltou a importância de estar sempre pronto para enfrentar fracassos e erros, que fazem parte do caminho para o sucesso.
Asafika Mpako, Coordenadora de Comunicações da África Austral do Afrobarometer, partilhou a sua jornada de mudança de vida desde uma pequena cidade até estudar na UCT e depois para os Estados Unidos. Posteriormente, ela se candidatou a outras bolsas e viajou bastante. Ela não pretendia acabar na mídia, mas seu mentor lhe disse que ela sempre foi uma comunicadora de coração. Ela encorajou o público a superar o medo porque não há limites, e a estar sempre adaptável e aberto ao aprendizado contínuo.
Naledi Mphahlele, formada pela AFDA, modelo de concurso de beleza e supervisora de roteiro, é hoje diretora de cinema, muitas vezes trabalhando mais de 12 horas por dia, em uma área onde cerca de 90% da equipe técnica é geralmente masculina. Ela enfatizou que a coragem é essencial para ser ouvida como mulher na indústria da mídia.
Sibusiswe Ndlovu, CEO da Amakhosikazi Media na África Austral, juntou-se ao webinar online do Zimbabué. Com mais de 20 anos de experiência no setor de mídia, iniciou sua carreira como atriz, depois trabalhou como apresentadora de rádio, antes de produzir programas de rádio e continuar seus estudos para avançar na carreira. Ela percebeu que as mulheres eram muitas vezes demasiado caladas nas reuniões dos meios de comunicação social dominadas pelos homens, o que a levou a fundar a Amakhosikazi Media para criar uma plataforma para partilhar histórias de mulheres.
Uma pergunta do público a Mpako foi sobre como ela equilibra carreira, estudos e vida pessoal; ela explicou que muitas vezes estudava muito intensamente, deixando pouco tempo para si, enfatizando a importância de saber priorizar. “Manter-se positivo e focado requer disciplina e rotinas. Também é importante cercar-se de uma rede de apoio.”
**Sessão 2: Jornalismo, Rádio, Televisão**
Allegro Dinkwanyane, fundadora e CEO do Grupo Orgella, mencionou que iniciou a Orgella com apenas 21 anos, incentivando a geração mais jovem a começar cedo. Sobre a aprendizagem contínua, Dinkwanyane sublinhou que o mundo está a mudar rapidamente e é essencial estar atento às últimas tendências.
Em conclusão, este webinar abriu as portas às múltiplas oportunidades disponíveis para as mulheres na indústria dos meios de comunicação social, incentivando a aprendizagem contínua, a assunção de riscos, a coragem e o empoderamento. Destacou o imenso potencial das mulheres neste domínio e destacou a importância da diversidade e da inclusão para uma indústria dos meios de comunicação social mais vibrante e equilibrada.