**”Resultados encorajadores da reunião trilateral sobre a situação na RDC em Luanda em Outubro de 2024″**
Num contexto tenso marcado por anos de conflito e instabilidade na República Democrática do Congo, a União Europeia saudou recentemente os resultados promissores da quinta reunião trilateral realizada em Luanda. Esta reunião histórica, que teve lugar no dia 12 de Outubro, reuniu representantes de Angola, da RDC e do Ruanda com o objectivo de discutir a situação de segurança na região.
A porta-voz dos Negócios Estrangeiros e Política de Segurança da UE, Nabila Massrali, destacou a importância do papel mediador desempenhado por Angola neste processo. Ela também apelou à RDC e ao Ruanda para implementarem os compromissos assumidos nesta reunião, a fim de garantir a paz e a segurança a longo prazo na região.
Entre os pontos-chave discutidos durante esta reunião, o plano de neutralização do Fdlr e a retirada das tropas ruandesas do território congolês estiveram no centro dos debates. Estes avanços marcam um desejo comum entre as partes interessadas de resolver conflitos e promover a estabilidade na região.
Além disso, os ministros dos Negócios Estrangeiros da RDC e do Ruanda concordaram em trabalhar nas questões de segurança pendentes contidas no projecto de acordo de paz proposto pelo facilitador. Esta abordagem demonstra um desejo mútuo de encontrar soluções duradouras para garantir a paz e a segurança na região.
Esta reunião trilateral, que decorreu sob a mediação de Angola, destacou a importância do diálogo e da cooperação regional para resolver conflitos e promover a estabilidade. Congratulando-se com os progressos alcançados durante esta reunião, a UE sublinha a urgência de implementar ações concretas para prevenir novos conflitos e garantir um futuro pacífico para as populações da região.
Em conclusão, a reunião trilateral em Luanda abriu caminho para uma nova era de colaboração e consulta entre a RDC, o Ruanda e Angola. Estes avanços promissores oferecem esperança de paz e estabilidade numa região marcada por anos de turbulência e violência. Cabe agora às partes interessadas concretizar os seus compromissos e continuar no caminho da reconciliação e da cooperação regional.