O Centro Médico Ziv, localizado no norte de Israel, está a preparar-se intensamente para uma potencial escalada de combates. Durante este período de tensões crescentes, o hospital tomou medidas excepcionais para responder às necessidades médicas que possam surgir do aumento dos combates na região.
O diretor da unidade, Salman Zarka, disse à Fatshimetrie que devido à situação atual, o hospital suspendeu temporariamente as operações não urgentes. Foi também solicitado aos funcionários que considerassem a doação de sangue, se necessário, e todos os pacientes, incluindo os recém-nascidos na maternidade, foram transferidos para instalações subterrâneas.
A proximidade do Centro Médico Ziv com as fronteiras israelenses do Líbano, da Síria e das Colinas de Golã ocupadas o torna uma peça central das operações médicas na região. Durante meses, o hospital de Safed acolheu vítimas feridas de tiroteios transfronteiriços, incluindo crianças afetadas durante o ataque mortal de Majdal Shams, em julho.
Embora o exército israelita tenha lançado recentemente uma operação terrestre contra o grupo militante Hezbollah, as autoridades insistem na natureza “limitada” desta intervenção, tanto em termos de área geográfica como de duração. No entanto, os recentes desenvolvimentos no terreno levantam a possibilidade de um conflito mais amplo.
O professor Salman Zarka destaca a preparação do hospital para um possível afluxo de vítimas. Demonstra a mobilização da equipa médica e a vigilância necessária para responder eficazmente às necessidades em caso de nova onda de violência.
A incerteza que rodeia a operação actual realça a complexidade da situação e das questões envolvidas. O impacto potencial de uma grande invasão terrestre está a aumentar os receios em ambos os lados da fronteira, onde as memórias do conflito de 2006 permanecem vivas.
A guerra de 2006, conhecida em Israel como a “Segunda Guerra do Líbano”, resultou num pesado tributo humano para ambos os lados. Embora os números variem, é inegável que o conflito causou perdas significativas de vidas e danos consideráveis.
Embora as recentes escaladas de violência sejam deploráveis, é essencial sublinhar a importância de uma diplomacia eficaz e de soluções pacíficas para superar disputas regionais. A prevenção de conflitos e a protecção dos civis devem continuar a ser prioridades indiscutíveis.
Neste momento crítico, os intervenientes regionais e internacionais têm um papel crucial a desempenhar na promoção do diálogo, no reforço da cooperação e no trabalho para uma paz duradoura. É imperativo evitar escaladas militares e favorecer soluções políticas equilibradas para garantir a segurança e a estabilidade da região.