Nos últimos dias, o Estado de Zamfara tem sido notícia pelo despedimento de 109 professores contratados por incumprimento da política governamental. Esta decisão, que suscitou muita atenção, foi justificada pelo Presidente do Conselho de Administração, Alhaji Muhammad Aliyu-Anka. Numa declaração aos jornalistas em Gusau, Aliyu-Anka explicou que a medida não tinha qualquer ligação com considerações étnicas, religiosas ou tribais, mas era motivada pelos melhores interesses do Estado.
É importante recordar que o Governador Dauda Lawal declarou recentemente estado de emergência no sector da educação do estado, o que levou a investimentos maciços em infra-estruturas educacionais em toda a região. Segundo Aliyu-Anka, ter professores qualificados e regulares é essencial para implementar a política educacional do governo.
O presidente destacou que alguns professores quebraram seus contratos ao lecionarem em escolas privadas enquanto recebiam salário do Estado. Esta situação inaceitável levou à recomendação de rescindir os contratos dos professores que não cumprem as regras e regulamentos estaduais. Muitos professores demitidos nem sequer iam à escola para lecionar, deixando voluntários para cuidar dos alunos.
Foi mencionado que os professores voluntários eram, na verdade, mais qualificados do que alguns professores contratados, embora não recebessem salário estatal. A controversa decisão de despedimento destacou os desafios que o sistema educativo enfrenta no estado de Zamfara e a necessidade de reformas para garantir uma educação de qualidade para todos os alunos.
Em última análise, este caso destaca a importância da disciplina, do compromisso e da transparência no sector da educação. Os professores têm um papel crucial a desempenhar na sociedade e é imperativo que sigam os padrões profissionais estabelecidos para garantir uma educação de qualidade para as gerações futuras. O Governo do Estado de Zamfara espera que estas medidas ajudem a fortalecer o sistema educativo e proporcionem melhores oportunidades de aprendizagem para as crianças da região.