Fatshimetrie, 12 de outubro de 2024 – A cidade de Kinshasa foi adornada com tristeza e solenidade para prestar uma última homenagem ao falecido Mutombo Dikembe, figura emblemática do basquetebol congolês e internacional. O funeral do ginásio gêmeo do estádio dos Mártires foi um comovente testemunho do legado deixado por este imenso desportista, sob a coordenação do Ministério do Desporto, das autoridades político-desportivas e da família biológica do falecido.
O evento provocou uma onda de emoção, tocando não só a família e entes queridos de Mutombo, mas também os fãs de basquetebol em toda a África, América e no resto do mundo. Frédéric Lusilao, porta-voz da família, destacou o impacto global da morte de Mutombo, recordando a sua notável jornada que o levou de origens humildes à fama internacional.
A cerimónia de homenagem decorreu num ambiente marcado pelo respeito e reconhecimento, pontuado por notas de música clássica interpretadas pela orquestra sinfónica Kimbanguista. Os participantes também tiveram a oportunidade de dar graças a Deus pela vida e jornada excepcional de Mutombo, acompanhados em sua meditação pelo artista músico, Pastor Moïse Mbiye.
O programa fúnebre continuou no dia seguinte com momentos de meditação, exposição do livro de visitas e colocação de coroas de flores em homenagem à memória de Mutombo. O Estado congolês também planeia atribuir postumamente a prestigiada condecoração de “Grande Oficial da Ordem dos Heróis Nacionais Kabila-Lumumba” à lenda do basquetebol.
Mutombo Dikembe, falecido no dia 30 de setembro, será sepultado em Atlanta, na Geórgia, nos Estados Unidos, onde construiu sua reputação e legado dentro da NBA. Sua passagem pelas quadras de basquete ficará gravada na história do esporte e no coração de quem teve a sorte de conhecê-lo.
Em resumo, o funeral de Mutombo Dikembe foi uma oportunidade para celebrar a vida e o impacto de um atleta excepcional, lembrando a todos o poder do desporto para unir as pessoas e inspirar as gerações futuras. As suas contribuições, tanto desportivas como sociais, deixam um legado indelével que durará muito para além das fronteiras do Congo e da América.