Fatshimetrie, 11 de Outubro de 2024. O Primeiro-Ministro da República Democrática do Congo (RDC) concedeu recentemente uma entrevista exclusiva a vários meios de comunicação nacionais em Kinshasa. Durante esta entrevista, a Sra. Judith Suminwa lançou um apelo à unidade nacional e a uma mudança positiva de mentalidade entre a população congolesa.
O Primeiro-Ministro sublinhou a importância de apoiar as ações do governo para progredir coletivamente. Ela convidou os cidadãos a trabalharem em estreita colaboração com as autoridades para reforçar as conquistas já alcançadas no espaço de três meses.
Entre as conquistas do governo, Suminwa destacou o programa de acção para os próximos cinco anos, o projecto de orçamento para 2025 apresentado na Assembleia Nacional, bem como a parceria regional com a Zâmbia para o fabrico de baterias. Mencionou ainda os esforços envidados na área das infra-estruturas rodoviárias e na liberalização do sector eléctrico, demonstrando assim o compromisso do governo com o desenvolvimento económico do país.
Relativamente às finanças públicas, o Primeiro-Ministro falou na racionalização das despesas, na redução das despesas de emergência, no alívio fiscal concedido às empresas afetadas por conflitos e na gestão rigorosa dos recursos do Estado. Destacou ainda a estabilidade da taxa de câmbio e a redução dos preços dos combustíveis, medidas que visam melhorar a situação económica do país.
Além disso, a Sra. Suminwa abordou a questão da agressão ruandesa e as ações tomadas pelo governo em termos de justiça internacional e participação nos processos de paz regionais. Sublinhou a importância da formação profissional dos jovens congoleses, referindo que oito mil jovens já foram formados em profissões, oferecendo assim novas perspectivas de emprego e desenvolvimento.
Em suma, esta entrevista com o Primeiro-Ministro destacou os progressos alcançados pelo governo da RDC e sublinhou a importância da unidade nacional e do apoio da população para continuar no caminho do progresso e do desenvolvimento. É tempo de os congoleses olharem para o seu país com optimismo e se empenharem activamente na construção de um futuro melhor para todos.