Despertar o ecossistema empreendedor congolês: o apelo urgente de Lionel Kabeya para a aplicação da Lei das Startups

No coração do ecossistema empresarial congolês, um discurso notável foi recentemente proferido por Lionel Kabeya, um actor empenhado na Federação Empresarial Congolesa (FEC). Durante a recente inauguração do Centro de Dados Pan-Africano denominado Silikin Village, Kabeya levantou questões cruciais para o desenvolvimento de startups na República Democrática do Congo (RDC).

Num apelo apaixonado pela aplicação da Lei das Startups, Kabeya lembrou a urgência da implementação da Portaria-Lei n.º 22/030 de 2022 que visa promover o empreendedorismo e as startups. Apesar da sua adoção há dois anos, esta lei ainda permanece em grande parte não aplicada, deixando os jovens empresários congoleses confrontados com grandes desafios.

Durante a sua intervenção, Kabeya destacou os obstáculos enfrentados pelos empresários locais, como o acesso limitado ao financiamento, procedimentos administrativos complexos e falta de redes. Estas barreiras dificultam o crescimento de muitas iniciativas promissoras e prejudicam o potencial económico do país.

Destacando o papel crucial das startups na criação de empregos e no estímulo à inovação, Kabeya lançou um apelo urgente às autoridades públicas, aos intervenientes do ecossistema e à população congolesa para tornarem a Lei das Startups uma realidade. Na verdade, esta lei representa uma alavanca essencial para impulsionar a economia, atrair investidores estrangeiros e reforçar a competitividade internacional da RDC.

Com quase 600.000 PME em 2022, a RDC tem um potencial empresarial considerável, mas que continua a ser largamente subexplorado em comparação com outros países africanos. Kabeya insiste que a adoção da Lei das Startups não beneficiará apenas as startups, mas gerará um círculo virtuoso de criação de empregos, impacto social e melhoria na qualidade de vida de toda a população.

É inegável que o desenvolvimento de um ecossistema empreendedor dinâmico é essencial para impulsionar a RDC no cenário internacional da inovação. Ao transformar promessas em acções concretas, a RDC pode oferecer aos empresários congoleses as ferramentas necessárias para prosperar e contribuir activamente para o crescimento económico do país.

Em conclusão, a mensagem de Lionel Kabeya ressoa como um apelo vibrante para aproveitar a oportunidade única que a Lei das Startups representa para a RDC. É hora de concretizar as ambições e criar um ambiente propício ao surgimento de campeões nacionais, a fim de insuflar um novo dinamismo na economia congolesa e posicioná-la como um importante interveniente na inovação em África.

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