Debate sobre a revisão constitucional na RDC: as reflexões de Alain Atundu reacendem paixões

Perante a possibilidade de uma revisão constitucional na República Democrática do Congo, os debates e as paixões intensificam-se dentro dos partidos políticos. O Embaixador Alain Atundu, presidente da Convenção para a Democracia e a República (CDR), falou recentemente numa entrevista televisiva para apresentar a sua perspectiva e apresentar considerações relevantes sobre esta questão crucial para o futuro do país.

Por uma questão de transparência e esclarecimento, Alain Atundu destacou a legitimidade do debate em torno da revisão constitucional ao sublinhar que esta discussão diz respeito à liberdade de pensamento e à expressão de ideias. Lembrou que qualquer revisão constitucional deve reger-se por procedimentos legais rigorosos e ser objecto de uma reflexão profunda e fundamentada.

O embaixador sublinhou que cabe ao gabinete da Assembleia Nacional, como órgão judicioso para avaliar a oportunidade e legalidade de tal reforma, tomar a decisão final. Mencionou ainda as diferentes formas possíveis de apresentar uma proposta de revisão constitucional, seja pelo Presidente da República, pelo Senado, pela Assembleia Nacional ou por um cidadão com 100 mil assinaturas.

Alain Atundu alertou para as intenções muitas vezes ocultas ou não reconhecidas que podem estar subjacentes a este tipo de debate político, sublinhando a necessidade de total transparência e de uma abordagem baseada no interesse geral. Sublinhou que qualquer revisão constitucional deve ser motivada por imperativos democráticos e pelo bem-estar dos cidadãos, e não por interesses partidários ou pessoais.

A concluir, Alain Atundu apelou a um debate calmo e construtivo em torno desta questão essencial para o futuro da nação congolesa, destacando a primazia do diálogo e da consulta para garantir uma reforma constitucional justa e equilibrada. O seu discurso contribuiu assim para iluminar o debate público e promover a reflexão cidadã responsável sobre este tema crucial para a democracia e a estabilidade do país.

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