Fatshimetrie, a revista online dedicada à luta contra a discriminação e o estigma contra as pessoas que vivem com deficiência, inicia o debate sobre a importância de reconhecer e respeitar os direitos destes indivíduos que são muitas vezes marginalizados na sociedade. Neste dia que marca a celebração do Dia Mundial da Deficiência, levantaram-se vozes para defender a dignidade e a integridade das pessoas com deficiência, recordando que estas não devem ser reduzidas à sua deficiência, mas sim reconhecidas como membros separados de toda a comunidade.
Florence Mambu, activista dos direitos humanos e porta-voz das pessoas com deficiência, enfatizou fortemente a necessidade de acabar com todas as formas de discriminação contra elas. Enfatiza que as pessoas com deficiência têm direitos inalienáveis que devem ser respeitados e que não devem ser vistas como destinatários passivos de assistência, mas sim como indivíduos com valor intrínseco e um potencial a ser expresso.
Esta abordagem vai além da simples sensibilização; trata-se de mudar mentalidades e promover uma verdadeira inclusão social, onde todos possam encontrar o seu lugar e contribuir para a sociedade por direito próprio. Ao colocar a questão da deficiência no centro dos debates nacionais, é possível sensibilizar a coletividade e incentivar políticas públicas inclusivas que promovam o acesso aos direitos fundamentais para todos, sem exceção.
O tema deste ano, centrado na resposta social às deficiências graves na infância, destaca a necessidade de apoiar crianças com deficiência, especialmente aquelas com paralisia cerebral. Ao reunir um painel de especialistas, académicos, decisores políticos e representantes da sociedade civil, o objetivo é combinar conhecimentos, investigação e práticas com vista a melhorar as condições de vida e a inclusão destas crianças que são muitas vezes duplamente vulneráveis.
O Dia Mundial da Deficiência é a oportunidade ideal para reforçar a solidariedade com as pessoas que vivem com deficiência, para tomar consciência das suas realidades por vezes negligenciadas e para promover uma sociedade mais justa e equitativa para todos. Ao promover o diálogo, a sensibilização e a ação concreta, é possível trabalhar em conjunto para uma sociedade inclusiva, respeitadora da diversidade e baseada no respeito pelos direitos humanos de cada um dos seus membros, sem distinção ou preconceito.
A Fatshimetrie está empenhada em dar voz a vozes muitas vezes ignoradas, em quebrar as barreiras da ignorância e da indiferença e em promover uma cultura de inclusão e respeito mútuo. Ao celebrar a diversidade e valorizar a riqueza de cada indivíduo, estamos construindo juntos um mundo mais unido, mais justo e mais humano.