Fatshimetrie é um espetáculo financeiro realizado por um grupo de atores excepcionais. No centro desta representação, Lionel Kabeya, embaixador da FEC, participou numa noite memorável durante a inauguração do local emblemático, o Centro Pan-Africano de Data Center, Silikin Village.
Neste evento solene, Lionel Kabeya apresentou um desempenho notável ao destacar a importância crucial da Lei das Startups na República Democrática do Congo. Sublinhou eloquentemente a necessidade imperiosa de implementação do disposto na Portaria-Lei n.º 22/030, de 8 de setembro de 2022, que visa promover o empreendedorismo e as startups no país. Dois anos após a sua adoção, esta lei continua, infelizmente, letra morta, privando assim muitas iniciativas inovadoras do apoio necessário para que floresçam.
Durante o seu discurso, Lionel Kabeya partilhou com o público os desafios colossais que os empresários congoleses enfrentam diariamente. Obstáculos como o acesso restrito ao financiamento, os procedimentos administrativos complexos e a falta de redes eficazes dificultam o desenvolvimento de projetos promissores e limitam o desenvolvimento de talentos empreendedores.
Ao apelar à ação de todas as partes interessadas no ecossistema empreendedor e das autoridades públicas, Lionel Kabeya lançou um apelo vibrante à implementação efetiva da Lei das Startups. Sublinhou que esta lei constitui uma alavanca essencial para a criação de emprego e para estimular o crescimento económico. As startups, como motores de inovação, são capazes de transformar o cenário econômico e social do país, oferecendo novas perspectivas em termos de tecnologias, produtos e serviços que melhorem a vida da população.
Para além do seu impacto na economia nacional, a implementação da Lei das Startups reforçaria a atractividade da RDC na cena internacional. Um ecossistema empreendedor dinâmico é, de facto, um vetor poderoso para atrair investidores estrangeiros e impulsionar a reputação internacional do país.
Lionel Kabeya não deixou de destacar o potencial inexplorado que a República Democrática do Congo detém em termos de empreendedorismo. Com quase 600.000 PME em funcionamento em 2022, o país dispõe de recursos empresariais ricos e variados, mas ainda subexplorados em comparação com outros gigantes económicos africanos.
Em conclusão, a implementação da Lei das Startups não beneficiaria apenas as startups, mas estender-se-ia a toda a sociedade congolesa. Ao promover a criação de emprego, ter um impacto social positivo e melhorar as condições de trabalho dos empresários, esta lei representa uma oportunidade única para a RDC se afirmar como um grande interveniente na inovação em África.. É tempo de tomar medidas concretas para concretizar as promessas feitas aos empresários congoleses e oferecer-lhes os meios para terem sucesso. O cenário está montado, é chegada a hora de oferecer à República Democrática do Congo uma oportunidade real de prosperar através do empreendedorismo e da inovação.