Poupança e reformas: O descongestionamento das prisões na Nigéria liderado pelo Ministro do Interior

O Ministro do Interior, Dr. Olubunmi Tunji-Ojo, compartilhou recentemente algumas notícias interessantes sobre o descongestionamento dos centros de serviços correcionais da Nigéria. De acordo com as suas declarações no lançamento do “Relatório sobre a Avaliação Nacional da Situação das Crianças e Jovens Adultos Privados de Liberdade na Nigéria”, a iniciativa poupou ao Governo Federal cerca de N3 mil milhões num único ano.

Uma das conquistas notáveis ​​desta iniciativa foi a libertação de mais de 10 reclusos que não podiam pagar multas tão baixas como 10.000 e 20.000 nairas. Com o custo diário da alimentação para um recluso a ascender a 750 nairas, ou 22.500 nairas por mês e mais de 300.000 nairas por ano, estas libertações resultaram em poupanças significativas para as finanças públicas.

O Ministro Tunji-Ojo sublinhou a necessidade de encontrar soluções alternativas, chegando ao ponto de trabalhar com o sector privado para angariar N500 milhões para compensar e libertar os detidos elegíveis. Além disso, expressou preocupação com o estado actual das prisões, enfatizando a necessidade de mudanças ideológicas mais profundas do que simples mudanças de nomes.

Destacou a diferença entre uma prisão, que aposta no encarceramento, e um centro correcional, que deve apostar na reabilitação, transformação e reabilitação de indivíduos. Esta mudança de abordagem é crucial para promover reformas duradouras e mais humanas no sistema correcional.

Relativamente ao encarceramento de crianças, a Ministra defendeu a criação de sistemas de apoio para evitar que pequenos erros se tornem grandes obstáculos na vida dos jovens. A Representante da UNICEF, Sra. Cristian Munduate, também destacou a importância dos direitos das crianças como direitos humanos, destacando a elevada prevalência da prisão preventiva e a falta de acesso a programas comunitários de reintegração.

Estes desenvolvimentos sublinham a importância crítica de repensar os nossos sistemas de justiça criminal e de reforçar os esforços de reabilitação e reintegração dos prisioneiros para promover uma sociedade mais justa e equilibrada. As poupanças obtidas com o descongestionamento dos centros correcionais não são apenas financeiras; demonstram também o desejo de reformar o nosso sistema prisional para torná-lo mais humano e eficiente.

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