**Combate à corrupção: um apelo à justiça e à legalidade**
No centro da luta contra a corrupção em 2022, a coligação de organizações da sociedade civil encontra-se no centro de uma polémica na sequência de declarações controversas de vários intervenientes. Esta semana, a Agenda de Desenvolvimento Humano e Ambiental (HEDA) apelou à prisão do antigo governador de Kogi, Alhaji Yahaya Bello, suscitando reacções mistas por parte da sociedade civil.
Numa declaração conjunta, o Dr. Dapo Oluwole da Rede de Transparência e Responsabilidade (TAN) e o camarada Declan Ihekhaire dos Activistas pela Boa Governação, juntamente com outros 120 signatários, descreveram as observações da HEDA como uma “demonstração flagrante de ignorância”.
A coligação sublinhou que, dado o contexto actual em torno da Agência Anticorrupção (EFCC) e de Bello, apenas um indivíduo mal informado continuaria a pedir a sua prisão. Os signatários apontaram a tendência da HEDA para promover a insubordinação ao poder executivo e minar o Estado de direito. Expressaram preocupação com a falta de resposta da HEDA à inação da EFCC durante a visita de Bello às suas instalações em 18 de setembro, preferindo semear a discórdia infundada, comprometendo assim o processo judicial.
Segundo a coligação, o antigo governador visitou voluntariamente a sede da EFCC em Abuja para responder às acusações contra ele, demonstrando assim a sua cooperação. Contudo, a coligação salientou a importância da justiça e da responsabilização, insistindo que as alegações devem ser tratadas através dos canais legais apropriados, em vez de apelos sensacionalistas a detenções ilegais.
Os signatários instaram o Presidente da EFCC, Ola Olukoyede, a permanecer vigilante contra grupos como a HEDA, que prejudicam a implementação da lei. Além disso, a coligação ameaçou expor a utilização indevida de organizações da sociedade civil pela EFCC para promover ações prejudiciais à justiça e ao Estado de direito.
Em conclusão, a coligação sublinhou a importância de defender as normas legais na luta contra a corrupção e alertou contra a mentalidade de turba e os apelos injustificados a uma acção imediata. Esta controvérsia levanta questões cruciais sobre o Estado de direito, a transparência e a ética na luta contra a corrupção, lembrando a todos que a justiça e a legalidade devem sempre ter precedência na busca da moralidade e da integridade nas nossas sociedades.