Fatshimetrie, 25 de setembro de 2024 – As relações diplomáticas entre o Canadá e a República Democrática do Congo estão atualmente no centro das notícias internacionais. Com efeito, os intercâmbios frutíferos entre representantes dos dois países sugerem um fortalecimento dos laços bilaterais, particularmente nos domínios comercial e económico.
Durante uma recente reunião em Kinshasa, Maryse Guilbeault, Embaixadora do Canadá na RDC, destacou a importância das relações florescentes entre as duas nações. Ela mencionou nomeadamente o compromisso do Canadá com o desenvolvimento da RDC, particularmente no contexto da ajuda internacional centrada no empoderamento das mulheres e na luta contra a violência sexual ligada aos conflitos armados.
A participação da Ministra dos Negócios Estrangeiros da RDC, Thérèse Wagner Kayikwamba, numa reunião de mulheres ministras dos Negócios Estrangeiros em Toronto, a convite da sua homóloga canadiana Mélanie Joly, ilustra a importância dos intercâmbios interculturais entre os dois países. Nesta reunião histórica, as mulheres ministras defenderam uma maior representação feminina no sistema das Nações Unidas, inclusive incentivando a nomeação de uma mulher como secretária-geral.
Esta forte mobilização em favor da igualdade de género e da emancipação das mulheres nas esferas políticas e de tomada de decisão reflete uma consciência global da necessidade de maior diversidade e inclusão. Os debates e discussões entre as mulheres ministras dos Negócios Estrangeiros durante esta reunião em Toronto realçaram a importância de reforçar a liderança feminina, quebrar os estereótipos de género e encorajar as mulheres jovens a envolverem-se activamente na vida política e pública.
Em conclusão, os intercâmbios frutíferos entre o Canadá e a RDC, bem como o compromisso das mulheres Ministras dos Negócios Estrangeiros com a igualdade de género, ilustram o desejo comum de promover uma diplomacia inclusiva, equitativa e progressista para a sociedade como um todo. Estas ações concretas a favor do empoderamento das mulheres e da diversidade de género são peões essenciais na construção de um futuro mais justo e igualitário para todos. ACP/JF