Agindo juntos por um mundo mais justo

Fatshimetrie, 24 de Setembro de 2024 – Durante a 79.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o Secretário-Geral da ONU denunciou vigorosamente as persistentes desigualdades que assolam o mundo. António Guterres sublinhou a necessidade de agir de forma decisiva para resolver estas disparidades e promover um mundo mais equitativo.

No seu discurso, elogiou os esforços da República Democrática do Congo (RDC), sob a presidência de Félix Tshisekedi, para reduzir certas desigualdades sociais. Em particular, a promoção das competências femininas, ilustrada pela nomeação de uma Primeira-Ministra na pessoa de Judith Suminwa Tuluka, e o estabelecimento do ensino primário e secundário gratuito. Estas iniciativas demonstram uma vontade política de garantir o acesso equitativo à educação e de proteger as categorias vulneráveis.

António Guterres apelou a uma mudança radical para combater as desigualdades globais que persistem, apesar dos esforços. Salientou que as divisões geopolíticas e os desafios globais exigem soluções concertadas. O Secretário-Geral sublinhou o papel crucial da igualdade entre mulheres e homens na promoção da paz, do desenvolvimento sustentável e da ação climática.

Além disso, lamentou as desigualdades dentro das organizações internacionais, destacando em particular a ausência de assentos permanentes para África no principal órgão de paz mundial. António Guterres apelou também a uma reforma da arquitectura financeira internacional para combater eficazmente as desigualdades.

O discurso do Secretário-Geral faz eco às preocupações expressas pelo Presidente Félix Tshisekedi durante a Assembleia Geral anterior. Este último denunciou uma política de duplicidade de critérios na gestão dos conflitos armados por parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A sessão da Assembleia Geral subordinada ao tema “Não deixar ninguém para trás: agir em conjunto pela paz, pelo desenvolvimento sustentável e pela dignidade humana” foi também marcada por discursos de Chefes de Estado. O esperado discurso do Presidente Tshisekedi aumenta as expectativas sobre a sua posição em questões cruciais como a situação de segurança no leste da RDC e a candidatura a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

Em suma, as discussões em curso na Assembleia Geral da ONU destacam a necessidade de uma acção colectiva para promover a igualdade, a paz e o desenvolvimento sustentável à escala global. É imperativo superar as desigualdades persistentes para construir um futuro mais justo e inclusivo para as gerações presentes e futuras.

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