Fatshimetrie, 25 de Setembro de 2024 – Num esforço louvável para defender os direitos do povo pigmeu indígena na República Democrática do Congo, uma estrutura cívica em Kibombo, na província de Maniema, defendeu recentemente a escolarização de pigmeus em idade escolar. crianças e ansiosas por aprender. Esta abordagem faz parte da Lei n.º 22/030, de 15 de julho de 2022, sobre a proteção e promoção dos povos indígenas pigmeus, enfatizando a importância crucial da educação para o desenvolvimento destas comunidades marginalizadas.
Prosper Lodi Emungu, presidente da protecção civil, expressou com convicção a necessidade urgente de o governo provincial de Maniema se encarregar da escolarização das crianças pigmeus, de acordo com a legislação existente. Sublinhou que esta medida é essencial para garantir o acesso à educação para todos, independentemente da origem étnica ou social. Na verdade, a educação é um pilar fundamental do desenvolvimento pessoal e da integração social, oferecendo às crianças pigmeus oportunidades de futuro e de progressão num mundo em constante mudança.
Além disso, Emungu apelou à mobilização de todos os actores estatais e para-estatais envolvidos na protecção e promoção dos povos pigmeus indígenas, sublinhando a importância da colaboração harmoniosa para garantir a implementação efectiva da lei em vigor. Sublinhou que o envolvimento da autoridade provincial é essencial para garantir o bem-estar e o desenvolvimento das crianças pigmeus, que são parte integrante do tecido social e cultural da província de Maniema.
Em conclusão, este apelo a favor da escolarização das crianças pigmeus reafirma o compromisso da sociedade congolesa em proteger e promover os direitos dos povos indígenas. O acesso à educação é um direito fundamental de todas as crianças e é essencial que as autoridades provinciais e nacionais tomem as medidas necessárias para garantir uma educação inclusiva e equitativa para todos, independentemente da origem étnica. É investindo na educação das gerações futuras que construiremos um futuro mais justo e próspero para todos os cidadãos da República Democrática do Congo.