No actual contexto da epidemia de Mpox na República Democrática do Congo, foi criado um sistema de controlo sanitário no aeroporto internacional de N’djili, em Kinshasa. Esta iniciativa visa monitorizar e conter a propagação desta doença, também conhecida como varíola dos macacos, que é generalizada na região.
Sob a liderança das autoridades de saúde, o Programa Nacional de Higiene das Fronteiras (PNHF) implementou medidas de controlo rigorosas para todos os passageiros em voos internacionais e domésticos provenientes ou com destino à RDC. Este serviço público desempenha um papel essencial na monitorização de epidemias nas fronteiras do país, a fim de proteger a população contra riscos para a saúde.
A República Democrática do Congo concentra uma grande parte dos casos de Mpox notificados na região africana este ano. Com efeito, cerca de 90% dos 30 mil casos registados foram registados no país, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Perante esta situação alarmante, a OMS respondeu entregando 33,5 toneladas de material médico e equipamento de emergência à RDC para reforçar a resposta e conter a propagação da doença.
Esta acção preventiva e de apoio é essencial para limitar os danos causados pela epidemia de Mpox na RDC. A colaboração entre as autoridades nacionais e as organizações internacionais, como a OMS, é crucial para garantir uma resposta eficaz e coordenada a esta emergência sanitária.
É imperativo permanecer vigilante contra a presença de doenças infecciosas e reforçar as medidas de controlo fronteiriço para proteger a saúde pública. A implementação de sistemas de controlo sanitário, como o estabelecido no aeroporto de N’djili, é uma abordagem proactiva e necessária para prevenir a propagação de doenças e garantir a segurança sanitária das populações.