Fatshimetrie, 19 de Setembro de 2024 – A subcontratação no sector privado na República Democrática do Congo assume uma nova dimensão económica com o anúncio da geração de recursos para o Tesouro Público. A ARSP, Autoridade Reguladora da Subcontratação do Sector Privado, afirmou recentemente que os recursos provenientes da subcontratação podem agora ser rastreados e contribuir para o orçamento nacional.
Liderada por Miguel Kashal, esta entidade criada em 2020 tem como missão regular as atividades de subcontratação de empresas privadas em todos os setores da economia congolesa. Ao planear, controlar e propor reformas nesta área, o ARSP desempenha um papel fundamental na diversificação da economia nacional e apoia o surgimento de uma classe média de empresários locais.
Além disso, no âmbito do combate à corrupção e da gestão de fundos públicos, o Presidente da República recebeu em audiência Jules Alingete, Inspector-Chefe da Inspecção-Geral de Finanças. Este último apresentou um relatório detalhado sobre as atividades do IGF, destacando o compromisso desta instituição em monitorar as operações financeiras do Estado para corporizar a visão anticorrupção do governo.
Desde o seu relançamento em 2019, o IGF funciona sob a égide da Presidência da República, realizando missões de controlo financeiro e patrulhamento em empresas públicas. Esta abordagem visa controlar as despesas e aumentar as receitas do Estado, reforçando assim a transparência e a boa gestão dos recursos financeiros do país.
Em resumo, a subcontratação no sector privado e a luta contra a corrupção ocupam um lugar central nas prioridades económicas e governamentais da República Democrática do Congo. Estas ações demonstram a vontade do país de promover uma economia diversificada, garantindo ao mesmo tempo uma gestão rigorosa e ética das finanças públicas para o bem-estar dos seus cidadãos.