**Tiroteio cometido por um soldado na RDC em 2024: a triste história de uma noite trágica**
A noite de terça-feira, 17 de setembro, para quarta-feira, 18 de setembro de 2024, permanecerá gravada nas memórias da pacífica localidade de Mwenda, grupo Bolema, território de Beni, província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo. Duas mulheres, membros da mesma família, foram vítimas de uma brutalidade incrível perpetrada por um elemento das Forças Armadas Congolesas.
A história arrepiante desta noite desastrosa revela o horror com que estas mulheres foram confrontadas. Um soldado, descontrolado e movido pela violência cega, atacou-os brutalmente. Ameaçadas, amarradas e depois crivadas de balas, as duas vítimas sofreram os ataques assassinos deste impiedoso indivíduo. Se um deles morresse tragicamente devido aos ferimentos, o outro era levado às pressas para o Hospital Geral de Referência de Beni para receber cuidados vitais.
Na sequência desta tragédia, a sociedade civil, cheia de indignação e raiva face a este acto bárbaro, exigiu que fosse feita justiça. A detenção do militar responsável por este tiroteio pode ter constituído um primeiro passo para uma possível resposta jurídica. Contudo, os apelos a uma justiça exemplar aumentaram, com a sociedade civil a defender a criação de um tribunal móvel na área em questão. Tal iniciativa não só seria essencial para proporcionar justiça às vítimas e às suas famílias, mas também seria um elemento dissuasor para qualquer outro indivíduo vestindo uniforme militar que se sentisse tentado a envolver-se em tais actos criminosos.
Para além do choque e do horror, este acontecimento dramático destaca a necessidade urgente de uma reforma profunda nas instituições militares do país. Devem ser tomadas medidas rigorosas para prevenir tais abusos de poder e pôr fim à impunidade de que por vezes parecem gozar certos elementos das Forças Armadas. É imperativo que a segurança dos cidadãos seja garantida e que a confiança nas instituições responsáveis pela sua proteção seja restaurada.
Nesta noite escura de Setembro de 2024, o deplorável tiroteio que deixou a comunidade de Mwenda de luto ressoa como um grito de alarme. A urgência de agir para garantir que tais tragédias não voltem a acontecer é mais premente do que nunca. É tempo de a justiça ser expressa com firmeza e de lançar luz sobre este episódio sombrio, para que a memória das vítimas seja honrada e o seu sacrifício sirva para abrir o caminho para um futuro de paz e segurança para todos.