Professores da Moba persistem na luta por condições de vida dignas

**Professores da Moba mantêm greve: uma luta por condições de vida dignas**

Em Moba, no Congo, a determinação dos professores membros do Sindicato dos Professores do Congo (SYECO) não enfraquece. Apesar do anúncio do governo de um aumento de 50.000 francos congoleses nos seus salários, os professores decidiram continuar o seu movimento grevista. Esta decisão, tomada em assembleia geral extraordinária, testemunha a vontade dos professores de lutar por condições de vida dignas.

Placide Muyumba, secretário permanente da SYECO/Moba, sublinhou que este aumento salarial não foi suficiente para satisfazer as necessidades dos professores, que enfrentam dificuldades económicas significativas. Perante esta situação, a SYECO apelou aos seus membros para que mantivessem a greve e ficassem em casa por mais duas semanas, enquanto aguardam novas directivas.

Uma das questões em jogo nesta greve é ​​também a questão da distribuição equitativa dos recursos económicos do país. Como cidadãos congoleses, os professores exigem uma partilha mais justa da riqueza nacional, a fim de garantir condições de vida dignas para toda a população.

Além disso, os professores do Moba denunciaram o levantamento de determinados montantes dos seus salários por parte do banco TMB, sem que fossem claramente explicadas as razões desses levantamentos. Esta situação levanta questões legítimas sobre a transparência e a justiça das práticas bancárias para com os trabalhadores, que já enfrentam dificuldades financeiras significativas.

Perante estes desafios, a SYECO/Moba continua determinada a continuar a luta por condições de vida dignas para os professores e toda a população congolesa. Esta greve demonstra a vontade dos trabalhadores de fazerem ouvir a sua voz e exigirem os seus direitos, num contexto económico e social difícil.

Concluindo, a mobilização dos professores do Moba é um exemplo de resistência e solidariedade diante dos desafios que enfrentam. A sua luta é a de todos aqueles que lutam pela justiça social e pela equidade, esperando progressos significativos no reconhecimento e promoção da profissão docente no Congo.

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