Num contexto político e económico onde a transparência e a integridade estão mais do que nunca no centro das preocupações, a questão da gestão dos fundos públicos destinados a programas de desenvolvimento levanta legitimamente questões sérias. Foi com isto em mente que o Deputado Vincent Andulu chamou recentemente a atenção para os fundos atribuídos ao Programa dos 145 Territórios em Mongala, levantando assim preocupações legítimas sobre a gestão e utilização destes recursos.
A observação feita pelo representante eleito de Bumba é inequívoca: nenhum trabalho foi realizado na sua província no âmbito deste programa, apesar dos fundos já desembolsados e de um contrato adjudicado à ONG Soko, chefiada pelo vice-presidente Ministro. Orçamento da Mongala. A ausência de realizações concretas após cinco anos de dotações orçamentais põe em causa a responsabilidade e a prestação de contas dos actores envolvidos na implementação destes projectos de desenvolvimento.
As inconsistências notadas por Vincent Andulu relativamente às diferentes organizações responsáveis pela execução do trabalho do Programa 145 Territórios na província de Mongala reforçam as dúvidas sobre a gestão transparente e eficaz destes fundos. As sucessivas mudanças de entidades responsáveis pela execução do projecto deixam um véu de opacidade pairando sobre os mecanismos de selecção de parceiros e de adjudicação de contratos, evidenciando assim a necessidade urgente de clarificar procedimentos e garantir uma fiscalização adequada da utilização dos recursos públicos.
A utilização de perguntas orais com debates e perguntas escritas por parte do representante eleito do Bumba demonstra uma firme vontade de esclarecer estas disfunções e de exigir responsabilização das autoridades competentes. O pedido de explicações dirigido ao Vice-Primeiro Ministro do Planeamento e o encaminhamento ao Ministro das Infraestruturas sobre o avançado estado de degradação da estrada nacional número 6 ilustram o compromisso de Vincent Andulu com a boa governação e a manutenção dos seus líderes políticos.
Perante estas alegações e questões legítimas, é imperativo estabelecer mecanismos de controlo e responsabilização mais rigorosos, garantindo transparência e eficiência na gestão dos fundos públicos atribuídos a programas de desenvolvimento. A população congolesa, em particular a de Mongala, tem o direito de beneficiar plenamente dos investimentos previstos para melhorar as suas condições de vida e promover o desenvolvimento socioeconómico da sua região.
Em última análise, o apelo à responsabilidade e à probidade lançado por Vincent Andulu ressoa como um lembrete essencial do imperativo de colocar o interesse geral no centro das ações políticas e administrativas e de garantir a utilização adequada dos recursos públicos para o bem-estar de todos.. Cabe às autoridades competentes responder de forma transparente e satisfatória a estas preocupações legítimas, a fim de restaurar a confiança dos cidadãos na acção pública e de promover o desenvolvimento sustentável e equitativo para toda a população congolesa.