Fatshimetrie, 16 de Setembro de 2024 – Um avanço significativo foi anunciado durante uma recente reunião em Kinshasa entre o Vice-Primeiro Ministro do Interior e Segurança da República Democrática do Congo e uma delegação do Banco Mundial. Na verdade, durante este intercâmbio, o Diretor Nacional do Banco Mundial revelou a disponibilização de um mecanismo de 200 milhões de dólares americanos. Este montante substancial destina-se a reforçar a prevenção e a gestão dos riscos associados às alterações climáticas na RDC.
Albert G. Zeufack, Diretor Nacional do Banco Mundial, sublinhou a importância deste mecanismo que faz parte da estratégia do governo congolês que visa antecipar e gerir as consequências das alterações climáticas. A RDC, notoriamente exposta a estes riscos, já foi duramente atingida por fenómenos climáticos devastadores, que põem em perigo vidas humanas e dificultam o desenvolvimento económico do país.
As discussões nesta reunião destacaram a necessidade de investir proativamente na prevenção de desastres climáticos. As inundações, os deslizamentos de terra e as secas estão a afectar as populações e a economia do país, realçando a urgência de tomar medidas. Albert G. Zeufack elogiou os esforços do governo congolês no desenvolvimento de estratégias de gestão de risco e comprometeu-se a trabalhar em estreita colaboração com o Vice-Primeiro Ministro do Interior e Segurança para fortalecer estas iniciativas.
Esta instalação de 200 milhões de dólares não só reconstruirá infra-estruturas danificadas por desastres naturais anteriores, mas também estabelecerá sistemas de alerta precoce para salvar vidas durante futuros acontecimentos infelizes. Esta é uma abordagem proactiva que visa reforçar a resiliência do país face aos riscos climáticos e proteger os seus cidadãos.
Em conclusão, esta iniciativa do Banco Mundial demonstra a importância crucial de prevenir e gerir os riscos associados às alterações climáticas na RDC. Marca um passo significativo na construção de uma sociedade mais resiliente e preparada para os desafios ambientais iminentes. Ao trabalharem em conjunto, o governo congolês e o Banco Mundial estão a preparar o caminho para uma colaboração frutífera para proteger o futuro da população congolesa face aos futuros desafios climáticos.