Fatshimetry: Decifrando as notícias falsas sobre a chamada para assinatura na cidade de Fatshi

Fatshimétrie: A verdadeira história por trás das notícias falsas da chamada para assinatura de parcelas na cidade de Fatshi

No centro das notícias recentes na República Democrática do Congo, as notícias falsas chegaram recentemente às manchetes das redes sociais. Esta informação falsa afirmava que o governo congolês tinha lançado um pedido de subscrições para a compra de terrenos por 50 dólares na cidade de Fatshi, um projecto urbano de grande escala em Kinshasa. Mas sobre o que realmente se trata esse boato e qual é a história por trás dessa desinformação?

Tudo começou com uma publicação nas redes sociais, partilhada pela conta de Rais Katende no Facebook, atraindo muitos gostos e visualizações. No entanto, uma verificação cruzada cuidadosa revelou que a imagem transmitida não provinha de Kinshasa, a capital congolesa. Na realidade, tratava-se de uma representação gerada por Inteligência Artificial, vinda de diversas origens como Nigéria ou África do Sul, mas sem ligação direta ao projeto Fatshi City.

Falemos então de Fatshi City, um ambicioso projecto aprovado pelo presidente da República Democrática do Congo, que visa a construção de edifícios administrativos, arranha-céus para instituições bancárias e um bairro dedicado a negócios internacionais. Este projecto prevê ainda a implantação de uma auto-estrada que ligue o aeroporto internacional de N’Djili ao centro da cidade, com três portagens destinadas a veículos.

É importante sublinhar que, ao contrário do que tem sido transmitido, o governo congolês não lançou qualquer concurso de subscrições para aquisição de terrenos na cidade de Fatshi, em particular na comuna de N’Sele. Esta informação revelou-se pura notícia falsa, manipulando a opinião pública e semeando confusão.

Este caso destaca a necessidade de os utilizadores das redes sociais exercerem discrição e verificarem as informações antes de as transmitirem. A propagação de notícias falsas pode ter consequências prejudiciais, criando desinformação e alimentando a desconfiança nos meios de comunicação social.

Em conclusão, a verdade por detrás do falso alarme do pedido de subscrição de parcelas na cidade de Fatshi, em Kinshasa, mostra a importância da verificação dos factos e da responsabilidade na divulgação da informação. Permaneçamos vigilantes face à desinformação para preservar uma comunicação saudável e transparente na nossa sociedade. #Fatshimetria

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *