No centro da vibrante cena política do Estado de Edo, na Nigéria, teve lugar recentemente um debate crucial, revelando ausências significativas que suscitaram fortes reacções entre os participantes e observadores. O evento, organizado pelo Conselho Estadual do Sindicato dos Jornalistas da Nigéria (NUJ) Edo, teve como objetivo permitir que os candidatos falassem perante o público e apresentassem as suas visões para o futuro do estado.
Embora alguns candidatos tenham ocupado brilhantemente o palco, como Olumide Akpata do Partido Trabalhista (LP), Patience Ndidi-Key do Partido da Redenção do Povo (PRP) e Derek Izedonmwen do Congresso da Acção Democrática (ADC), a notável ausência dos principais candidatos , nomeadamente o candidato do Congresso de Todos os Progressistas (APC), Sen. Segunda-feira Okpebholo, e seu oponente do Partido Democrático Popular (PDP), Dr. Asue Ighodalo, lançaram uma sombra sobre o debate.
O candidato do LP, Olumide Akpata, condenou veementemente esta ausência, descrevendo-a como desprezo pela NUJ, pela BON (Organização de Radiodifusão da Nigéria) e especialmente pelo povo de Edo. Salientou que os candidatos do APC e do PDP pareciam estar a confiar na violência e na manipulação para vencer as eleições, evitando assim comparecer perante os eleitores para delinear as suas propostas e planos para o estado. Esta atitude foi fortemente criticada por Akpata, que apelou à consciência colectiva para capacitar aqueles que aspiram a cargos de governação.
Através do seu discurso inflamado, Akpata invocou um apelo à acção para os meios de comunicação social e o público, enfatizando a importância da transparência e da responsabilização no processo eleitoral. Salientou que os candidatos devem prestar contas aos cidadãos, delineando claramente as suas políticas e programas, em vez de depender de tácticas duvidosas para obter votos.
Por seu lado, Patience Ndidi-Key do PRP e Derek Izedonmwen da ADC também manifestaram o seu desapontamento pela ausência dos principais candidatos, enfatizando a necessidade dos eleitores se oporem a tais práticas na política.
Esta controvérsia levanta questões cruciais sobre a ética e a responsabilização dos candidatos políticos, bem como a importância da transparência e do diálogo democrático no processo eleitoral. Cabe aos eleitores desafiar os candidatos e garantir que sejam responsabilizados pelas suas ações e promessas.
Em conclusão, o debate sobre o Estado de Edo destacou questões críticas da democracia e da governação responsável, sublinhando a importância de os cidadãos permanecerem vigilantes e envolvidos no processo político para garantir um futuro justo e próspero para todos.