Fatshimetrie, 15 de setembro de 2024 – A situação dos deslocados internos nos locais de Goma é cada vez mais preocupante, com um aumento preocupante de casos de assassinatos. Os habitantes dos campos de deslocados estão cada vez mais expostos às acções de indivíduos armados que semeiam o terror e a violência nestas comunidades já afectadas pelos horrores da guerra.
Um recente incidente trágico no local de deslocados de guerra chamado Rego pôs em evidência esta realidade sombria. Um jovem de apenas 21 anos, recém-casado e que trabalhava como motociclista, foi vítima de um ataque mortal quando voltava para casa. Este crime covarde, perpetrado por indivíduos não identificados, custou a vida deste jovem, deixando para trás uma jovem viúva e uma criança agora órfã.
O chefe do distrito de Lac-vert, Sr. Dedesi Mitima, testemunha a violência crescente que assola estes locais deslocados. Deplora não só os assassinatos, mas também a violência sexual que afecta particularmente as mulheres que fogem dos conflitos armados na região. Ele apela a uma maior segurança destes locais, a fim de melhor proteger estas populações vulneráveis que já sofreram tanto.
É imperativo agir rapidamente para pôr fim a esta espiral de violência que afecta as pessoas deslocadas internamente em Goma. As autoridades competentes devem redobrar os seus esforços para identificar e levar à justiça os autores destes actos hediondos. Da mesma forma, a colaboração estreita entre as forças de segurança e as comunidades locais é essencial para desmascarar indivíduos mal-intencionados que procuram semear o terror.
É também crucial incentivar a vigilância nos locais de deslocados internos, para que os residentes possam denunciar comportamentos suspeitos e ajudar a reforçar a segurança da sua comunidade. A solidariedade e a ajuda mútua são elementos-chave na luta contra a insegurança que ameaça estas populações já vulneráveis.
Em última análise, a protecção dos deslocados internos deve ser uma prioridade máxima para as autoridades locais e nacionais. Todas as vidas são importantes e é dever de todos nós garantir a segurança e a dignidade daqueles que foram forçados a fugir das suas casas devido a conflitos armados. É hora de acabar com esta onda de violência e trabalhar juntos para um futuro mais seguro e pacífico para todos.