Fatshimetrie destacou recentemente uma questão crucial na indústria marítima nigeriana: a necessidade de formar adequadamente os trabalhadores portuários para garantir operações portuárias seguras e eficientes.
A Associação dos Operadores de Terminais Portuários da Nigéria (STOAN) levantou a questão do fundo dedicado à formação de estivadores, financiado por um imposto de 0,5% cobrado sobre os custos de movimentação e pago ao Fundo dos Estivadores. Este imposto, cobrado em dólares pela Agência Marítima e de Segurança da Nigéria (NIMASA), alegadamente não foi bem utilizado, segundo intervenientes do setor.
A presidente da STOAN, Dra. Vicky Hastrrup, enfatizou a importância de estabelecer um centro de treinamento de padrão internacional com equipamentos de última geração para trabalhadores portuários na Nigéria. Insistiu que estes trabalhadores portuários desempenham um papel crucial na economia e merecem formação profissional para cumprir as suas missões.
Hastrrup destacou que os operadores de terminais pagam este imposto de 0,5% à NIMASA para a formação dos trabalhadores portuários e apelou à utilização criteriosa destes fundos. Ela defendeu a criação de uma escola de formação pela NIMASA com instalações adequadas para permitir que os trabalhadores portuários recebam formação adequada.
Entretanto, o Presidente-Geral da União Marítima da Nigéria, Sr. Adewale Adeyanju, criticou a qualidade dos formadores contratados pela NIMASA, descrevendo-os como incompetentes, e questionou a validade dos certificados emitidos.
Estas preocupações levantadas pelas partes interessadas da indústria destacam a importância crítica da formação dos trabalhadores portuários para garantir a segurança e a eficiência das operações portuárias na Nigéria. É essencial que as autoridades competentes tomem medidas concretas para garantir uma formação de qualidade em linha com os padrões internacionais, a fim de evitar acidentes e fortalecer o sector marítimo do país.
Em conclusão, investir na formação de estivadores não é apenas uma necessidade económica, mas também um imperativo para garantir a competitividade e a sustentabilidade do sector marítimo nigeriano. É hora de as autoridades e as partes interessadas da indústria cooperarem com o objectivo de elevar os padrões de formação e garantir um futuro próspero para o sector portuário na Nigéria.