Transferência de detidos para Goma: Uma medida crucial para restaurar a ordem e a segurança.

Em 12 de setembro de 2024, a cidade de Goma, no Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, foi palco de uma transferência significativa de detidos. Com efeito, a Procuradoria Militar da guarnição de Goma tomou a decisão de transferir 23 prisioneiros para a prisão de Munzenze. Esta acção, segundo fontes judiciais, surge na sequência de uma vontade de restabelecer a ordem e a segurança na região, face aos recorrentes crimes e contravenções que têm despertado a indignação da população local.

O capitão Djembi Mundondo, chefe da procuradoria militar da guarnição de Goma, sublinhou a importância desta abordagem ao convidar a imprensa a testemunhar a transferência dos detidos. Esta iniciativa pretende evidenciar os esforços desenvolvidos pelas autoridades para combater a insegurança e garantir a tranquilidade dos habitantes de Goma.

O presidente da cidade, Faustin Kapend Kamand, desempenhou um papel fundamental nesta operação, defendendo uma justiça rigorosa e exemplar. Consciente das expectativas da população em termos de segurança, insistiu na necessidade de punir severamente os criminosos para garantir um clima de segurança e paz.

A autoridade urbana manifestou a indignação e a indignação dos habitantes de Goma face à recorrência de crimes cometidos por alguns militares. Estes actos repreensíveis, que vão do assassinato à extorsão, alimentaram um sentimento de insegurança entre a população local.

A transferência dos 23 detidos para a prisão de Munzenze foi realizada na presença do procurador público de Goma, Pascal Kikumi, um sinal de uma vontade declarada de restaurar a ordem e lutar contra a impunidade. Esta operação faz parte da operação “Safisha Muji wa Goma”, que visa limpar a cidade de Goma de todas as formas de crime.

Em conclusão, é essencial sublinhar a importância de tais ações para restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições judiciais e de segurança. A luta contra a impunidade e a criminalidade deve continuar a ser uma prioridade para garantir a segurança e o bem-estar da população.

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