Flutuações do mercado de tomate e pimenta na Nigéria: desafios e soluções

O mercado do tomate e da pimenta na Nigéria está actualmente a sofrer flutuações significativas, afectando tanto os produtores como os consumidores. Uma visita recente à comunidade viu uma abundância de tomates e pimentos nas bancas do mercado, com os preços a cair vertiginosamente.

Comerciantes e agricultores competem em engenhosidade para atrair clientes, conscientes da necessidade de vender as suas mercadorias. Os números falam por si: o preço de uma grande cesta de tomates subiu para ₦ 1.000, uma queda de 90% em relação às ₦ 10.000 de duas semanas atrás. Da mesma forma, um saco de pimentas (Tatashe) custa agora ₦ 10.000, em comparação com ₦ 40.000 anteriormente, representando uma queda de 75%, enquanto o preço das pimentas aumentou de ₦ 50.000 para ₦ 16.000, uma redução de 68%.

Agricultores, como Alhaji Saleh Maikudi, presidente da Associação Comunitária de Produtores de Tomate de Bula, expressam a sua angústia face às consideráveis ​​perdas financeiras que sofrem diariamente. Eles estimam perder ₦ 9.000 por cesta de tomates, ₦ 30.000 por saco de pimentão e ₦ 34.000 por saco de pimenta em comparação com os preços anteriores.

A situação é alarmante, forçando os produtores a implorar aos compradores que comprem os seus produtos, apesar dos preços baixos. As perdas pós-colheita estão a acumular-se, levando os agricultores a procurar assistência dos governos federal e do estado de Gombe na criação de instalações de processamento para evitar estas perdas e reduzir custos.

Malam Khalifa Bello, presidente da Associação Comunitária de Vendedores de Vegetais, denuncia as consideráveis ​​perdas financeiras e perdas pós-colheita enfrentadas pelos agricultores. Ele apela ao Governador Inuwa Yahaya do Estado de Gombe e aos investidores privados para que apoiem os agricultores com instalações de processamento para acrescentar valor à produção de tomate em puré ou em pó e embalá-los em saquetas ou caixas.

A cadeia de valor do tomate, desde a plantação até à comercialização e ao processamento, precisa de ser plenamente explorada para que os agricultores do estado possam obter lucro suficiente com o seu trabalho. Esta queda de preços é explicada pela abundância da produção no seu pico, com mais de 1.500 cestos de tomate e 2.000 sacos de diferentes tipos de pimentos transportados diariamente da comunidade de Bula para vários pontos do país.

Esta situação realça os desafios enfrentados pelos produtores locais e realça a necessidade de soluções sustentáveis ​​para estabilizar os preços e apoiar a indústria agrícola.

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